DICOTOMIA EM Bali Chionga : UM PÉSSIMO/ÓPTIMO PROFESSOR? - Domingos Tchitocota Sativa



Antes de fazer uma abordagem em torno desta questão, atentemos para a seguinte nota prévia:


As palavras “péssimo/óptimo” são adjectivos masculinos, no grau superlativo absoluto sintético irregular. Os adjectivos, sublinhe-se, servem, morfologicamente, para atribuírem alguma qualidade ou característica ao substantivo.


Quando atribuem características, são consensuais, não geram debate. 


Exemplo: Tchitocota é CADEIRANTE (entenda-se cadeirante como alguém que anda de cadeira de rodas). 


Esta palavra não gera dúvida alguma porque, de facto, ando de Lexus (cadeira de rodas). Isto é, sem sombra de dúvida, uma das minhas características. O mesmo vale afirmar que o meu cabelo é PRETO (só duvidaria quem tivesse problema de distinguir a cor preta ou nunca tivesse me visto de forma natural).




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Mas se alguém disser que sou LINDO, claro que isso poderia gerar alguma dúvida porque há quem poderia achar que sou TUTU (claro: se fosse uma pessoa com pouco gosto, capaz de chamar TUTU a quem seja LINDO e LINDO a quem seja TUTU). Quando isso acontece, o adjectivo serve para atribuir alguma qualidade. Logo, pode gerar algum debate.


Sendo assim, o adjectivo, quando exprime característica, é um líder autocrático (é assim. É assim. Assunto encerrado!). Já quando exprime qualidade, é liberal (cada um é livre de tirar suas conclusões).


É nesta liberdade sobre o “o adjectivo qualitativo” que apresento esta publicação para expor minha opinião sobre essa pessoa que tem sido vilipendiada por alguns que, possivelmente, mal a conheçam ou conhecem-na simplesmente por seus comentários nos ecrãs televisivos, que, a bono da verdade, não poucas vezes deixaram a desejar.


Aquando da minha licenciatura, fui aluno (só para não dizer estudante, para evitar ambiguidade) do Dr. Chionga, nos dois primeiros anos. 


(In)felizmente, também tenho tido uma posição contrária em relação à forma como expõe seus comentários (até porque a gente conversa e, não poucas vezes, em nossos “debates privados, e demorados”, nossos pareceres sobre determinados assuntos são completamente opostos). Mas sempre discutimos ideias, e nunca pessoa. Orgulho-me!


São nossas diferenças que, muitas vezes, servem de instrumento para medirem nosso nível de tolerância e de intelectualidade, pois a academia também nos cobra elegância e humildade.


Considero Bali Chionga como um dos melhores professores que já tive na vida, alguém que, em meu entender, e no entendimento de quase todos meus ex-colegas, sabia separar as águas e cumpria com enorme responsabilidade sua missão e profissão, enquanto professor. Devo ao professor Chionga o reconhecimento de ser uma das minhas referências académicas. Um excelente professor; o país precisa de professor como ele! 


Aceitar que Bali Chionga é um PÉSSIMO professor faz parte da liberdade que o adjectivo qualitativo nos concede para tirarmos nossas próprias conclusões, assim como dizer que é um ÓPTIMO professor. 


Portanto, ÓPTIMO ou PÉSSIMO professor, é uma questão de inferências que cada um tira dele, justamente porque qualidades podem gerar  diferentes olhares. Mas colocar em causa seus ensinos na academia, feitos com muita maestria, só porque tem feito comentários que nos deixam a desejar (repito: que nos deixam a desejar) penso que não seria justo.


Obs.: Se alguém ousar em ofender-me, não vou apagar seu comentário, pois não seria lícito cobrir nudez de quem, voluntariamente, decidisse expô-la.




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