COMO SUPEREI O TRAUMA P0S- GUERRA- JAIME AZULAY



Eu superei o trauma da guerra facilmente porque escolhi o amor, a Paz e a reconciliação genuinas como prioridades. Quando falo do nosso passado mais ou menos recente, não tenho receio porque falo com subida responsabilidade Histórica e de cidadania.  Faz agora 47 anos,  já eu estava fardado e armado, antes da independência. Eu não posso falar como um papagaio, ou como alguns queriam,  publicar livros apologéticos dos ditos vencedores da guerra e agir como um activista político. Eu nao posso fazer isso! Tive uma educação sólida e andei com grandes Homens, pessoas sérias e patriotas de sete costados. Palmilhei este país de Cabinda ao Cunene e do Lobito ao Cazombo (Luau). Dormi debaixo de blindados e em cubatas de sobas. Andei nas estradas entre minas e emboscadas, conduzi camiões articulados com 40 toneladas  no lombo pelos morros do Chingo, Kibatukila, Mapanda, Chibemba, Tira-Chapeu, Tira-Bikini, Lucira e Pedra Cuca. Vendi cerveja em lata na praça de Saurimo,  sal no Rocha Pinto e tomate no Roque Santeiro. Trouxe mercadorias desde a Namíbia pela fronteira do Katuitui e andei dias a fio por zonas onde o vento faz a curva. 



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Fui à Jamba em 1991 na troca de prisioneiros com o CICV. Depois estive na tomada da Jamba pelas FAA, em 1999. Mais tarde fui lá de carro passear.

Fiquei um ano na estrada na ofensiva para retomar o Huambo, em 1994. Depois fui à Lusaka assistir a cerimonia de assinatura. 

Estive na última ofensiva para a conquista da paz, no Moxico em 2001/2002.

Sou Advogado e docente no Instituto Superior Católico. Tenho duas pos-graduações em Direito e o Mestrado a aguardar defesa pública em...Direito do Petróleo e Gás. Não andei a dormir, graças à Deus.

Nem queria tocar nisso, mas, enfim, cikale ngo!

Abraço fraterno!




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