João Ernesto dos Santos "Liberdade" foi governador do Moxico por mais de uma década. Ele tornou-se governador numa altura em o país assistia uma guerra fratricida condição que não permitia atender às necessidades básicas do povo. Todavia, com fim deste conflito, a província continuou na cauda do desenvolvimento enquanto seus dirigentes viviam numa opulência despudorada.
Em conversas privadas, por causa do seu carácter “intocável “, Dos Santos era designado como soba da província facto que o tornava dono e senhor da maior província de Angola.
Corriam “mujimbos “ segundo os quais, ele tinha impressões digitais na escolha de governadores para às Lundas por causa das relações privilegiadas que mantinha com o então presidente de Angola , José Eduardo dos Santos.
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Numa rara entrevista, João Ernesto dos Santos disse que só deixaria o cargo com a queda de Eduardo dos Santos. Cumpriu-se a afirmação. O mínimo que a sociedade esperava, além da exoneração, seria uma audição no tribunal para justificar os bens que tem bem como os meandros da criação da empresa Ebomex em 2003 com a qual fazia negócios consigo próprio. Para o espanto de todos, foi premiado com cargo de super-ministro de Defesa e Veteranos da Pátria.
Um indivíduo que fica mais de vinte anos no cargo sem apresentar qualquer obra de relevo, soma segue.
Liberdade foi substituído no cargo por Manuel Gonçalves Muanduamba cujos primeiros meses de governação foram marcados por denúncias de ter encontrado uma província numa situação deplorável numa clara rotura com o antigo inquilino.
Além da exposição dos males dos governador anterior, Muanduamba privilegiou assinatura de contractos com suas empresas e de pessoas próximas deixando de parte às dos seu antecessor.
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