BENTO KANGAMBA CONTINUA LONGE DOS CENÁRIOS POLÍTICOS DO MPLA: EMPRESÁRIO DA JUVENTUDE NÃO ESTEVE PRESENTE NA CERIMÔNIA DE INVESTIDURA DO PRESIDENTE JLO

 


O político e empresário Bento Kangamba, figura proeminente do MPLA, foi uma das personalidades ausentes da cerimónia de investidura do Presidente da República, João Lourenço.


O mediático político de massas não foi visto a marcar presença entre as altas figuras do MPLA, sobretudo membros do Comité Provincial do partido de Luanda. Depois de especular-se que Kangamba estaria de regresso ao grupo estratégico do partido.




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Habituado a conversar com os jovens, sobretudo àquela franja desfavorecida, Bento Kangamba tem sido referenciado por camaradas do seu Partido, inclusive pessoal afecto aos serviços de segurança, como sendo a pessoa certa para continuar a negociar com os chamados "revús", tal como sempre fez nos mandatos de José Eduardo dos Santos. 


Mas, o facto é que  Kangamba tem estado muito ausente dos palcos da política do MPLA. Tal facto, segundo um membro do Comité Central do Partido dos camaradas, tem prejudicado muito o MPLA.


"Viu-se nestas eleições, a forma como o partido perdeu votos em bairros onde sempre teve muita aceitação dos jovens. Isso espelha que não houve trabalho aí. As pessoas que lá foram ou disseram que iriam, não contactaram os jovens. Se fosse o Bento Kangamba a desempenhar este papel, tenho a certeza de que o  desfecho seria diferente", disse o quadro sénior do MPLA, sob anoninato.


De acordo, ainda, com aquele militante do partido dos camaradas, "as derrotas averbadas em Luanda, Cabinda e Zaire são provas evidentes de que foi feito um mau trabalho" junto das comunidades. E questiona: "Porquê que não se indigitou o Kangamba para fazer este papel de mobilizador e conversar com a juventude descontente nestes locais? Ele sabe melhor desempenhar este papel".


No seio do Partido, consta haver divisão sobre a importância de Kangamba na estratégia do partido. Existe uma ala que defende maior atenção ao "cabo eleitoral", enquanto outros acreditam que o cenário deve continuar conforme está, atribuindo maiores poderes aos generais Tavares e Furtado, apesar do fraco desempenho.



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