Os milhões de dólares perdidos no Girabola

 


No ano 2013, segundo o Angonotícias, 5 (cinco) clubes do Girabola gastavam semanalmente 494 mil dólares com os pagamentos de prémio de jogos, conforme mostra o gráfico. Eram tempos de vacas gordas. Antes da crise económica que assola a economia angolana desde o ano de 2014, fruto da baixa do preço do barril de petróleo, a principal fonte de entrada de dinheiro no país, e da Covid-19.




Feitas as nossas contas, anualmente, os 5 clubes gastavam aproximadamente 20 milhões de dólares com os pagamentos de prémio de jogos em caso de vitórias. É muita massa. O bom é que a Matemática não falha. Tirar não é meter ou investir. A crise económica e financeira que assola o país está a educar-nos da maneira mais cruel.




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No período 2014-2020, as verbas do Orçamento do Geral do Estado (OGE) para actividade desportiva, reduziram em 43%. Isso explica a falta de recurso financeiro para manutenção dos estádios de futebol construídos na época do Campeonato Africano das Nações (CAN), em 2010.

O Kabuscorp do Palanca que era a equipa Nº1 em termos de pagamentos de prémio de jogos e contratava jogadores estrangeiros de peso, como o caso do Brasileiro Rivaldo, eleito o melhor jogador de futebol do mundo em 1999 e campeão mundial pela seleção brasileira em 2002, desceu de divisão por falta de pagamento da dívida com o Jogador Brasileiro. O Recreativo do Libolo encerrou a equipa de Basquetebol por conta dos altos salários dos jogadores. O 1º de Agosto extinguiu as equipas de voleibol por critérios de natureza financeira.

A verdade é uma, como disse o Presidente do 1º de Agosto, Carlos Hendrick, no Jornal de Angola: a Covid-19 afectou muito os clubes do ponto de vista financeiro. 




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