A estratégia da FPU, que visa reunir o maior número de atractividade política capaz de influenciar a retirada do MPLA do poder, passa por colocar à frente das listas da UNITA quadros mais notáveis em cada província, independentemente da origem partidária. Responsável pelo marketing do «galo negro» diz haver «vantagem competitiva».
A UNITA, maior partido na oposição, de forma inédita, tendo em conta o histórico democrático angolano que faz agora 30 anos, confiou a liderança da sua lista de candidatos a deputados de alguns círculos provinciais a quadros alheios ao partido. O facto, entretanto, já mereceu algumas reacções negativas a nível interno, tendo alguns membros da direcção considerado normal, por ser uma realidade nunca experimentada.
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O novo modelo de actuação eleitoral do «galo negro» resulta da estratégia concertada entre o partido e o Bloco Democrático, bem como o projecto político PRA-JA Servir Angola, de Abel Chivukuvuku, que, em bloco, formam a Frente Patriótica Unida, uma plataforma político-eleitoral, sem cunho jurídico.
Entretanto, face à referida estratégia que visa reunir o maior número de atractividade política local capaz de influenciar a retirar do MPLA do poder, a escolha para encabeçar algumas províncias recaiu para quadros do PRAJA, que, de acordo com os levantamentos realizados, se revelaram mais notáveis nas circunscrições em que foram indicados. Trata-se de Sampaio Mucanda, que fica com a província do Namibe; João Quipipa Dias, na província do Kwanza-Norte; e Lourenço Lumingo, que encabeça a UNITA em Cabinda.
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