O Major Pedro Lussaty disse nesta quinta-feira, 18 de agosto, durante a fase de interrogatório aos arguidos do julgamento no qual é figura principal do processo, ser o proprietário de uma fortuna de mais de 60 milhões de dólares, valor que afirma ter estado guardado no seu apartamento que foi supostamente invadido ilegalmente, tendo acusado a Procuradoria-Geral da República (PGR) de apresentar apenas como valor apreendido 17 milhões de dólares dos 60 milhões de dólares.
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Ao Tribunal de Comarca de Luanda, Pedro Lussaty admitiu que é dono de muito dinheiro e de vários imóveis em Angola e em Portugal, mas que tudo é fruto do seu trabalho e negou ter beneficiado ilicitamente de dinheiro da Casa de Segurança do Presidente da República e assegura que está a ser julgado por inveja e perseguição de altas figuras, segundo avançou o Novo Jornal.
Importa referir que Lussaty e outros arguidos afetos à Casa de Segurança da Presidência da República são acusados de crimes de peculato, associação criminosa, recebimento indevido de vantagens, participação económica em negócios e abuso de poder e também de fraude no transporte ou transferência de moeda para o exterior do país, comércio ilegal de moeda, falsificação de documentos, branqueamento de capitais e de falsa identidade.
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