AS QUATRO RAZÕES APRESENTADAS POR ADALBERTO PARA NÃO ACEITAR OS RESULTADOS PROVISÓRIOS DA CNE



Na conferência de imprensa realizada hoje e que não contou com a cobertura dos órgãos de comunicação tutelados pelo Governo, Adalberto da Costa Júnior (ACJ) começou por justificar que "as discrepâncias dos mandatos atribuídos à UNITA, pela Comissão Nacional Eleitoral - CNE são brutais, comparados aos que resultam do escrutínio das actas-síntese em nossa posse e, como é óbvio, em posse da CNE que as produziu e afixou".


E como argumentos de sustentação, apontou os seguintes exemplos:


1 - Círculo Eleitoral Provincial de Luanda


Das actas-sintese, em posse da UNITA, que correspondem à 99,9%, a UNITA obteve 1.417.447 (70%) votos, contrariamente a 1.230.213 (62,59%) votos que a CNE atribuí à esse partido, constatando-se assim  uma diferença de 187.234 votos, a que deve corresponder ao acréscimo de mais mandatos.




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2 - Círculo Eleitoral Provincial do Moxico


Adalberto considerou que não obstante a contagem paralela não ter ainda terminado, são de assinalar dois factos:


a) Tendo a CNE já escrutinado 95,22% dos votos validamente expressos nas urnas atribui, apenas 45.058 (26.62%) votos para a UNITA. Porém esse partido escrutinou até ao momento 79% dos votos vertidos nas actas-síntese e apurou 61.378 votos


b) Curiosamente, considera Adalberto que "da trapalhada da CNE atribuiu-se, dolosamente, 1 mandato à UNITA, quando o correto seriam 2 mandatos".


3 - Círculo Eleitoral Provincial do Cuanza Sul


De acordo ainda com a contestação de Adalberto, a "CNE escrutinou 99.98% dos votos e atribuiu ao MPLA 233.160 votos. Porém, a UNITA escrutinou 100% das actas-sintese e apurou 154.628 votos para o MPLA, pelo que, constata-se uma diferença de 78.532 votos".


4 – Votação abusiva e ilegal


Adalberto da Costa Júnior deu conta que "hoje, dia 26 de Agosto, 48 horas após o termo da votação em todo o território nacional, curiosamente, ainda se vota no Moxico nas Assembleias n.s 7429 em Cazombo e 7444 em Lumbala-Kakengue".


Face à esta realidade "fática verificável", o presidente do maior partido de aposição considera que "não existe a menor dúvida em afirmar com a toda a segurança de que o MPLA “não ganhou AS ELEIÇÕES DO DIA 24 DE AGOSTO”, pelo que a UNITA não reconhece os resultados provisórios divulgados pela CNE".


Ramiro Aleixo



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