Voltei a ver as vítimas das demolições das salinas a partilhar um pouco de fuba e peixe seco para que ninguém morra à fome. Voltei a ver crianças a abraçar a própria vulnerabilidade, a pobreza extrema e a humilhação, após as demolições de há dois anos e consequente promessas de vida melhor. Ouvi um idoso com a clara intenção de colocar fim à própria vida por não ter meios para viver.
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Ninguém me contou, eu vi-a "terra prometida", o actual bairro dos desalojados das salinas, a desfrutar o sossego de ser uma terra esquecida, onde a cobardia e a insensibilidade estão bem representadas pelas dezenas de bandeiras plantadas. Conclui que que é uma questão de sorte estar vivo num país onde os níveis de insensibilidade do governante é o doentio e, às vezes, sinto que o “diabo” se multiplica a cada discurso que ouço de promessas. Rezem mesmo!
Pedro Tchindele
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