TRÊS ERROS CRASSOS NO DISCURSO DE JL NO SUMBE



PRIMEIRO  ERRO - Em 2002, o parlamento angolano aprovou uma lei de aministia contra os crimes de guerra, tantos os cometidos pelas forças da UNITA, como pelo  governo, durante o conflito armado. Por conta desta lei, o Presidente João Lourenço não pode chantagear a UNITA, pedindo que este partido  devolva  algo em troca.  A questão do património foi um dos pontos estabelecidos pelos Acordos de Lusaka, em 1994, em que ficou acordado, entre MPLA e a UNITA, que o governo deveria devolver todos os bens imóveis pertencentes a esta.  Em  finais de 2011, durante uma audiência de JES concedeu a Isaias Samakuva, a UNITA, apresentou duas formas de resolução, que seria  a  recuperação dos imóveis por equiparados ou indeminicação correspondente ao valores dos mesmos. De inicio, o governo  havia  optado pela  devolução dos mesmos sob alegação de não dispor  de capitais tendo, o então  Chefe de Estado,  delegado o assunto, para   uma comissão, chefiada pelo Chefe da Casa Civil, Carlos Maria Feijó,  que tinha a missão   restabelecer contactos com um representante da   UNITA, Adalberto da Costa Júnior, que respondia  pelo patrimônio do maior partido da oposição. Em 2011, Adalberto Costa Júnior revelou que só em Luanda, eram cerca de 82 edifícios comprados pela UNITA e que o governo havia se apoderado.  Já, em 2020, o general Numa deu uma entrevista ao Novo Jornal dizendo que este patrimônio não devolvido esta orçado  em 200 milhões de dólares. Ao PR, João Lourenço  cabe cumprir o que determinam os acordos de paz, e prosseguir com os trabalhos  


SEGUNDO ERRO.  João Lourenço usa informações  de Estado mantidas na sua condição de  Chefe de Estado, e as usas para benefício partidário para atacar os adversários políticos na campanha eleitoral do MPLA. 



Fisioterapia ao domicílio com a doctora Odeth Muenho, liga agora e faça o seu agendamento, 923593879 ou 923328762


TERCEIRO ERRO. Ao dizer que não devolve o patrimônio da UNITA, em plena campanha eleitoral, o PR  João Lourenço como candidato a sua reeleição,   afasta eventuais  militantes  indecisos do “Galo Negro”, de si. Desta forma, estes militantes poderão votar  para um candidato que lhes de garantias que ajudará a reaver as casas, e sede do partido ou os 200 milhoes de dólares que o Estado deve a UNITA, em termos patrimoniais.  JL deveria dar uma de mestre dizendo que vai ajudar a resolver este problema e ganharia votos e simpatias nas hostes da UNITA e de outros sectores que tem litígio da mesma natureza.  


CONCLUSÃO 


Com esta passagem,  o Presidente  João Lourenço apresentou-se como um candidato que não respeita os acordos assinados pelo  governo que não seja o seu, não respeito as leis de amnistia. Apresentou-se como um líder chantagista, e por conseguinte não confiante.  Perdeu uma boa oportunidade de atrair  para si descontentes da UNITA. Os herdeiros ou  familiares de Mango Alicerces e Salupeto Pena, da UNITA, que em 92, perdem as suas casas, compradas pela UNITA, perdem esperança de reaver estes  bens pelas mãos de um governo de João Lourenço.  As filhas de José Eduardo dos Santos, com quem o governo esta a negociar “restos mortais”, em troca de “perdão” podem também por em causa a seriedade de JL, a menos que as digam para olhar para o perdão dado a Higino Carneiro, que viu todas as acusações sobre si, a serem enterradas. 


RECOMENDAÇÃO 


A equipa de João Lourenço deve ajuda-lo a ter um discurso mais congregador, para que não se perca quando esta a discursar. Ter postura de Estadista. Deve  alerta-lo  que em campanha eleitoral, e sempre que estiver a discursar deve faze-lo como se estivesse a discursar para atrair os militantes de outros partidos e para os indecisos ou apartidários.  Evitar cometer o erro de comunicar-se apenas para dentro do MPLA. Os militantes do MPLA, o PR já os tem. Precisa atrair eventuais simpatizantes.  A recomendação serve para todos os candidatos as eleicoes de 24 de  Agosto.


JOSÉ GAMA




Lil Pasta News, nós não informamos, nós somos a informação 

Postar um comentário

0 Comentários