TÃO MODESTOS QUE ELES ERAM- ILIDIO MANUEL



Há 47 anos eram excessivamente modestos e simples, no vestir, falar… até nos trejeitos. Desprovidos de sinais exteriores de riqueza, não exibiam ouros, mascotes e outros adereços, e andavam seriamente preocupados com os problemas do povo.

Naquela altura, desciam aos musseques e ouviam o Povo, os seus dramas, as suas dores (sem o acento circunflexo, claro!) e lamentações. E com os parcos meios ao alcance ajudavam a mitigar as dificuldades dos descamisados. 




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A distância que separava o palácio do Povo era curta, quase sem barreiras ou «checks points». Quanto mais próximos estivessem do Povo, melhor.

Quando doentes pediam para ser assistidos nos «hospitais do Povo», porque as clínicas não existiam (à excepção do Prenda) eram espaços de «luxos», de pequenos burgueses, e, antes dos casos de fatalidade, rogavam para que fossem sepultados no «14», porque o «Alto das Cruzes» cheirava-lhes a pequena burguesia. E eles não queriam ser sepultados com o incómodo selo de «agentes internos a soldo do capitalismo e do imperialismo internacional» e de «traidores da pátria»...

Com o passar do tempo, foram mostrando os seus verdadeiros rostos, as suas verdadeiras garras, virando as costas ao povo que juraram um dia defender sacrificando as próprias vidas, se necessário. As voltas que a vida dá!




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