Se eu fosse Presidente da República (II) - Lazarino Poulson



Ideias políticas gerais para Presidência da República 


Se eu fosse o Presidente da República — na verdade, só Deus sabe da sorte de tal evento — e ocupando a mais alta magistratura da nação teria como estratégia política o equilíbrio entre o bem estar e a segurança nacional. 


Ocupando o desejado  cargo no quadro constitucional actual promoveria a presidência aberta — onde todas as sensibilidades da nação teriam acesso  para o tão ansiado diálogo sempre adiado. 

As autoridades tradicionais, igrejas ou confissões religiosas, organizações da sociedade civil, personalidades de destaque social poderiam, regularmente, privar com o Chefe de Estado para um diálogo franco em prole da nação. 




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Se eu fosse o Presidente da República — o panafricanismo estaria no centro da ideia de nação. Angola reencontra-se -ia na sua ancestralidade — na sua memória epi-genética e nas escolas iniciaticas para o resgate do pensamento filosófico africano. 

A tradição e os costumes não seriam epifenómenos nem seriam relegados ao plano  folclórico de um qualquer evento  público. 

A cultura e as tradições  seriam levadas a sério — o poder tradicional e o direito consuetudinário seriam explorados até à exaustão para dignificação da nossa angolanidade. 


Se eu fosse o Presidente da República a educação seria essencialmente pública e estaria ao serviço do desenvolvimento cultural, desportivo, tecnológico e científico do povo angolano. O Ensino seria uma fusão equilibrada das indagações socráticas, do pensamento filosófico tradicionais  africano e o pragmatismo moderno muskiano. 

O livro e a biblioteca estariam em qualquer virar de esquina e o saber não ocuparia lugar. 

A saúde, habitação, segurança social, entretenimento e lazer estariam asseguradas por uma pirâmide social etária jovem auto-sustentada. 


Se eu fosse o Presidente da República com o poder absoluto do actual — sem prejuízo das normas pétreas da Constituição , alterava o seu ADN para colocá-la ao serviço do povo. 

Assim, pugnaria para a implementação de um parlamento bi-camaral —  a câmara baixa seria a câmara dos representantes e a câmara alta  seria o senado. 

O parlamento bi-camaral conferia à Republica uma maior representatividade da diversidade dos nossos povos  e das distintas regiões do nosso país. 



Se eu fosse o Presidente da República a governação seria democrática na sua essência e na sua organização.

Assim, o poder local seria devolvido aos seus elementos — autarquia locais e  o poder tradicional bem como as outras formas de participação dos cidadãos funcionariam em pleno. Combateria as assimetrias regionais e promoveria o o regionalismo sustentado. 


Se eu fosse o Presidente da República — com o poder real que actual Constituição confere promoveria instituições republicanas — no exército e na polícia não haveriam vestígios partidários nem no formalismo e nem no conteúdo: a promoção dos seus efectivos seria feito segundo o mérito e de acordo com o currículo profissional. 


Se eu fosse o Presidente da República  a estratégia da segurança nacional seria garantida pelas Forças Armadas Angolana formada  por um efectivo profissionalizado e suportado por uma indústria militar capaz de colaborar activamente para sua auto-suficiência  nacional e regional a médio e longo prazo. 


Se eu fosse o Presidente da República Angola daria passos seguros para que a médio  e logo prazos se transformasse numa verdadeira  potência regional nos seus mais variados aspectos com destaque para as áreas económicas (mineral, agrícola, industrial e financeira), militar, científica e tecnológica. 


Se eu fosse o Presidente da Republica  a justiça angolana seria reformulada na sua forma e conteúdo.

Os juizes finalmente seriam independentes e a “iustitia” faria morada entre nós marcando o fim das “ordens superiores” no poder judicial. 

Criaria o Tribunal Eleitoral e a justiça constitucional seria revista na perspectiva de ser “ a resposta mais promissora para o problema da opressão do governo”, no dizeres de Ángel Cappelletti. 


Se eu fosse o Presidente da República o sonho e a grandeza dos angolanos  não seriam meras utopias. 





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