Não brinquem com o Estado: Voces não vão somalizar Angola, vão mesmo levar no focinho- diz general Furtado



Entrincheirado há duas semanas na cidade de Barcelona, onde trava uma batalha pelo resgate dos restos mortais de José Eduardo dos Santos, o Ministro de Estado e Chefe da Casa Militar da Presidência angolana, Francisco Pereira Furtado, usou as redes sociais para avisar que ninguém fará a “Somalização de Angola”, tendo ameaçado que “vão mesmo levar no focinho”.



Francisco Pereira Furtado, referiu nesta linguagem ao reagir no grupo “Kwanza” da rede Whatsup, um comentário do Frei Joaquim Hangalo que se encontra no Vaticano. O sacerdote teria chamado atenção a falta de coerência identificada em altos responsáveis do regime anteriormente discriminavam a figura de Eduardo dos Santos, mas que neste período eleitoral santificaram o falecido com enaltecimentos.


“As exposições são muito coerentes. Em relação à figura de José Eduardo dos Santos o MPLA cometeu erros de palmatória como partido. Na pauta do combate à corrupção o Clave Maior era Jose Eduardo dos Santos e as filhas. É pouco sério que agora o MPLA queira pautar a sua campanha tendo como clave JES. É muita incoerência e pouca seriedade”, escreveu o Frei Hangalo, a partir do Vaticano onde se encontra em formação.



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Ao reagir na tonalidade belicista que lhe se tornou a sua marca desde que começou os preparativos das eleições, o Chefe da Casa Militar de João Lourenço teceu o seguinte: “Pois é! Ficam a escrever mensagens desde o Reino Unido, Portugal, França, Itália, Alemanha e de outros países europeus a incentivarem os vossos seguidores em Angola a comprarem punhais, canivetes, fazerem molotôfes incendiários para fazerem arruaças, queimarem carros e propriedades de pacatos cidadãos indefesos a pretexto de falsa alternância”.


“Entendemos muito bem qual é o vosso problema e sabemos qual é a vossa estratégia de transferir a propalada Primavera árabe para Angola antes, durante e depois da divulgação dos resultados das eleições”, escreveu Pereira Furtado garantido que “Vocês não farão nunca a Somalização de Angola conforme haviam tentado em 1992”.


“Não brinquem com o estado nem com a força de um povo que sabe o que são os horrores da guerra porque vão mesmo levar no focinho”, ameaçou.


Indignada com o que leu, a defensora dos direitos humanos, Laura Macedo, alertou ao general Furtado que “os únicos que falam em guerra é a malta do MPLA”.


“Para quê só!! Aqui os únicos armados e com a mania que são donos são as pessoas que falam como o sr. Muitos nem têm o comer ao pequeno almoço e só porque conseguem apanhar um bocadinho do feijão que queima no fundo do tacho arrogam-se como os melhores para gerir o que é de todos”, respondeu Laura Macedo, lembrando que “os únicos que falam em guerra é a malta do MPLA, mais nenhum partido está nessa onda. Enquanto governo o MPLA é quem bate, prende e mata”.


Laura Macedo chamou ainda atenção do general Furtando que “Neste grupo ainda não li que alguém queira facas e catanas, ninguém quer matar ninguém. Até porque os que matam são comandados por aqueles que você está a defender”.


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