Querem calar à imprensa privada: Jornalista na mira de um procurador



O jornalista internacional da Agência France Press AFP, da Rádio Francesa Internacional RFI e director do portal Repórter Angola, foi constituído arguido pelo Procurador de Viana Fernando Machado afecto a esquadra do Zango 0 e do Luanda Sul por alegada injúria e difamação chega esta quarta-feira no banco dos Réus.

Daniel Frederico Jonas Pensador, disse aos nossos microfones estar firme e tranquilo .

" Estou sereno, por que sei que não fiz nada o que o procurador está a me acusar e mesmo a PGR antes de me constituir arguido expliquei no momento das declarações que prestei lá de que não sei o porquê que estou no banco dos réus" declarou.

O jornalista destaca ainda que o motiva de processo centra-se, contra um procurador que procurou ouvir a sua versão de contraditório.



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" Eu vi uma matéria no portal imparcial Press e acho que no club K, que acusava o procurador de ter recebido 7 milhões para libertar o sócio gerente da empresa Cannah Sout que fabricava o sumo com produto expirado" conta o profissional da comunicação social " segundo o que li nestes portais, notei que a matéria era de interesse nacional e contactei o procurador de poderia me explicar se era verdade, o procurador pediu me que fosse a esquadra e me paga 10 mil KZ para não retomar a matéria depois de explicar a sua versão de que teria cobrado caução de 500 mil KZ ao arguido e este por ter pago cerca de 180 mil com a solicitação do seu advogado o procurador decidiu colocá-lo em liberdade " explica Jonas Pensador.

 Novembro de 2011, a notícia tornou-se viral e o procurador foi suspenso das suas funções tendo sido aberto um inquérito pela Inspeção da Procuradoria geral da República para aferir a denúncia das redes sociais.

O jornalista conta que já não mais retomou a matéria para o seu portal Repórter Angola bem como para os órgãos internacionais, por que notou que o procurador tinham bem defendido a sua tese de que não havia provas de ter recebido os sete milhões de Kwanzas, visto que a empresa encerrada pela ANIESA, a Cannah Sout só tinha sido multado por 1, 600 mil KZ, logo não havia lógica de o arguido pagar mais de 7 milhões para ser solto.

De recordar que o caso que começou a 9 de Fevereiro no SIC e na PGR foi enviado este mês ao tribunal dona Ana Joaquina na quinta sessão.




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