Ivan Leite de Morais o sócio de Tchizé dos Santos é considerado o jovem mais rico Angola investe em negócios eletrônicos



Ivan Leite de Morais o filho de José Pedro Morais antigo ministro das finanças, investiu mais de 5 milhões de dólares na criação de uma das maiores plataformas de compras online de Angola, e agora ambiciona tornar-se líder deste segmento em África.


Em declarações recentemente a uma publicação americana, o empresário, revelou que o mercado online no país cresceu exponencialmente ao longo de 2020, e que a sua plataforma possui mais de 100.000 contas activas, 60.000 clientes activos por mês, 660.000 visitas por mês e mais de 400 transações por dia.


A mesma fornece aos vendedores acesso directo ao mercado e, ao mesmo tempo, dá aos compradores a chance de economizar tempo e dinheiro, reduzindo o tempo de pesquisa de produtos e permitindo que comparem os preços em tempo real. "É algo que nunca esteve disponível em Angola antes do seu lançamento em 2018", sustenta.


No mundo digital, além da plataforma MeuMerrkado.com, criou a plataforma sob a égide da matriz oficial que fundou, Crijaza.


Também lançou uma segunda plataforma, SimplesMila.com (em homenagem a sua mãe), que conecta corretores de seguros com clientes e permite que os primeiros forneçam cotações de seguros em tempo real a clientes.




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As principais plataformas de Crijaza tiveram um desempenho extremamente bom e a empresa tem planos de expansão; vai lançar MeuMerkado.com em Moçambique, Namíbia, Quênia e Malawi ainda este ano.


"o meu plano é ser a maior plataforma de África". Nunca quero ficar para trás e sempre quero aprender mais. Quero olhar para o futuro e saber o que vai acontecer.




Ivan Morais, apesar de ser igualmente testa de ferro do pai, Pedro de Morais, ele é o que, pelo menos,  tem uma conta bancaria milionaria,  com dinheiros que são seus. (A fortuna do seu pai esta acima dos 500 milhões de dólares.)



De 41 anos, Ivan Morais  estudou nos Estados Unidos ao tempo em que o seu pai José Pedro de Morais  trabalhou no banco mundial. Quando o seu progenitor regressou a Angola e de seguida ocupou o cargo de Ministro das Finanças, o jovem terá se inserido num esquema de  sobrefacturação em torno de dividas publicas e ao mesmo tempo, sob a égide do pai, entrou em sociedades financeiras.  Tem participações na Global Seguro e no Banco BNI, em representação de Pedro de Morais.



Ligação com Tchizé dos Santos 




A SEOP foi constituída a 31 de Janeiro de 2008, com um capital social correspondente a 13 600 dólares. A ACAPIR – Sociedade de Empreendimentos e Negócios Limitada passou a deter 51 por cento das acções, tornando-se accionista principal. Antes disto, Tchizé dos Santos e o marido, Hugo André Nobre Pêgo, haviam criado a ACAPIR, a 10 de Junho de 2004, com a primeira outorgante a deter 80 por cento do capital social de 150 mil dólares, enquanto o cônjuge ficou com 20 por cento das acções.


Ivan Leite de Morais subscreveu 17 por cento do capital da SEOP. À data, o seu pai, José Pedro de Morais Júnior, era o ministro das Finanças. Orlando Rodrigues Maiato Carneiro – filho do general Higino Carneiro, à data ministro das Obras Públicas – também firmou 17 por cento das acções. O advogado Walter Virgínio Rodrigues – testa-de-ferro de Tchizé dos Santos em vários negócios – assinou por outros 17 por cento. Finalmente, ao então administrador da Fundação Eduardo dos Santos (FESA), António de Jesus Castelhano Maurício, coube cinco por cento das acções.


Temos, então, um casamento perfeito de interesses dos filhos dos então titulares da Presidência da República, Ministério das Finanças, Ministério das Obras Públicas e FESA. 


Fica feito o primeiro resumo.


Através do Despacho n.º 710/2008, o então ministro das Obras Públicas, general Higino Carneiro, adjudicou o contrato de reabilitação de 170,6 quilómetros de estrada (Namibe-Cruzamento Lubango/Lucira), pelo valor de 80 milhões de dólares. Na qualidade de director do Instituto Nacional de Estradas de Angola, Joaquim Sebastião assinou o referido contrato, a 23 de Abril do mesmo ano, enquanto Walter Virgínio Rodrigues representou a empresa de Tchizé dos Santos.


Três meses após a sua criação, com um capital de 13 mil dólares, a SEOP conseguiu a sua primeira grande obra, no valor de 80 milhões de dólares.


As investigações realizadas pelo Maka Angola permitem acrescentar a adenda feita ao contrato, no valor de 54,2 milhões de dólares, para a reparação da referida estrada. Assim, segundo documentos em nossa posse, o valor total do contrato foi de 134 milhões de dólares, pagos integralmente.


A SEOP nunca dispôs de mão-de-obra, equipamentos ou estaleiros próprios. Subcontratou a empresa chinesa Jiangyuan para executar a obra. Iniciada em Agosto de 2008 e tendo um prazo de conclusão de 18 meses, a obra foi paralisada em 2015.


Já a reparação básica de 95 quilómetros da estrada Namibe-Tômbwa, cujo contrato inicial era de 37,1 milhões de dólares, sofreu também uma adenda de mais 21,4 milhões de dólares, elevando o preço total para 58,6 milhões de dólares. A esse valor, foram adicionados 810 mil dólares, para intervenção na ponte sobre o Rio Curoca. Também aqui a empreiteira Tchizé dos Santos subcontratou a chinesa Jiangyuan, sem alguma vez ter mobilizado mão-de-obra própria. Logo, não investiu na qualificação de mão-de-obra nacional. Foram os chineses que concluíram esta obra.


Em Abril de 2011, teve início a obra de reabilitação de 42,5 quilómetros da Estrada do Namibe (Sacomar)-Desvio do Lubango. Mais uma vez, tendo um contrato no valor de 40 milhões de dólares, a empreiteira Tchizé dos Santos socorreu-se dos serviços da Jiangyuan. A SEOP, conforme investigação deste portal, apenas mantinha um representante junto da subcontratada chinesa. Não se servia de qualquer mão-de-obra nacional. A SEOP recebeu integralmente o valor do contrato, mas executou apenas pouco mais de metade da obra, a qual até hoje nunca mais conheceu avanços por parte de quem recebeu o dinheiro.


A construção da nova ponte sobre o Rio Giraul, no Namibe, com uma extensão de 600 metros, teve um valor contratual de cerca de 42 milhões de dólares. A construção teve início em Agosto de 2010 e foi concluída. Fiel à sua prática, a SEOP subcontratou a empresa chinesa de sempre, mantendo-se livre de quaisquer encargos com mobilização de mão-de-obra, equipamentos ou estaleiros.


A Segunda Circular de Luanda, troços no Uíje e Cunene


O maior projecto de estradas entregue à Tchizé dos Santos foi a construção da Segunda Circular Luanda-Kifangondo-Funda-Catete, com uma extensão de 34 quilómetros. O valor do contrato era de praticamente 250 milhões de dólares. A SEOP recebeu, como adiantamento, 58,3 milhões de dólares e não mexeu um palmo de terra na obra, conforme dados em posse do Maka Angola. Em Junho de 2014, a empresa da influenciadora digital apenas tratou do projecto e da mobilização para a obra. Nada mais aconteceu até à data.


Para a reabilitação de 84 quilómetros do troço Sanza Pombo-Cuilo Pombo-Quimbianda (Estrada Nacional 150), na província do Uíje, a SEOP firmou um contrato de cerca de 67 milhões de dólares. Em Outubro de 2014, a costumeira Jiangyuan deu início às obras, como subcontratada da empresa de Tchizé dos Santos. A SEOP recebeu um adiantamento arredondado de 27 milhões de dólares, tendo abandonado a obra após a execução de trabalhos em apenas 4,4 quilómetros do troço.


No mesmo mês de Outubro de 2014, a SEOP saltou para o Cunene, com um contrato de 64,5 milhões de dólares destinados à reparação de 92 quilómetros do troço Xangongo-Calueque, na Estrada Nacional 295. A SEOP recebeu 30 milhões de dólares adiantados e apenas tapou buracos em 11 quilómetros, conforme os mapas de execução de obras consultados pelo Maka Angola.


Resumindo, a recomendação estratégica do governo de José Eduardo dos Santos para o estabelecimento de parcerias entre empresas chinesas e angolanos, como forma de transferência de conhecimentos e competências, bem como para a promoção e qualificação dos recursos humanos angolanos, foi totalmente ignorada pela filha do então chefe de Estado.


A Jiangyuan, conforme dados recolhidos pela nossa investigação, utilizava exclusivamente mão-de-obra chinesa.


Em resumo, a SEOP operava apenas como captadora de grandes contratos, totalizando mais de 650 milhões de dólares só em estradas. 


O filho de José Pedro de Morais, é ligado a  Tchizé  dos Santos, Em 2008, ambos contrataram, uma empresa portuguesa, a Julio Quaresma - arquitectos e engenharia associados, que construiu as suas casas de praia,  na ilha do Mussulo. Tchizé e Ivan  estão agora ligados na parceria  de uma nova empresa de construção em Angola.




Em Maio de 2015, Ivan Morais gastou 300 mil dólares americanos para assistir, numa posição privilegiada, o confronto de boxe entre o americano Floyd Mayweather Jr e o filipino Manny Pacquiao  realizado em Las Vegas, nos Estados Unidos. O empresário 

 teve acesso a um lugar privilegiado com acesso a figuras norte americanas como Jay-Z e sua esposa Byonce.




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