INVASÃO DE ANGOLA- DEMETRIO KOKELU TULUMBA



Angola foi invadida primeiro, pelos cubanos, sob égide do partido comunista português (PCP) e da união das Repúblicas socialistas soviéticas (URSS). Contactado, Fidel de Castro mobiliza as forças armadas cubanas com estórias de uma suposta heroína africana, chamada Carlota, que morreu pelo seu povo e havia necessidade de honra-la. 


 Kissinger, naltura primeiro ministro dos EUA, olhando para o cenário e sendo ANGOLA uma zona de influência do ocidente ( foi assim acordado em plena conferência de Yalta/Crimeia, onde os dois grandes vencedores da II guerra mundial dividiram o globo em zonas de influência, ao contrário dos acordos de Alcássova e mais tarde em Tordesilhas onde Portugal é Espanha dividiram o globo em Zonas de colonização e exploração), visto que havia um grande empecilho para uma intervenção directa por causa do caso Watargat, contactam os sul-africanos para uma intervenção militar em Angola. 



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O propósito maior da invasão sul-africana foi o de conter a invasão cubana, ajudando a FNLA, visto que havia clara violação dos acordos de Alvor, na clara intenção da redefinição dos mesmos Acordos. O MPLA não teve legitimidade de proclamar a Independência sozinho mas sim foi o desejo de querer ser o único representante do povo angolano, que trouxe consequências graves e que só terminaram em 2002. 


A UNITA teve dois momentos de encontro com os sul-africanos: o primeiro foi aquando da sua entrada nas províncias de Benguela e Kuanza-Sul na necessidade de se combater o inimigo comum, o outro contacto, que durou uma década, foi na necessidade de sobrevivência da própria UNITA, na estratégia de aliar-se ao forte para tornar-se também forte e fazer-se face ao forte. Essa estratégia vincou mas a UNITA não importou os malefícios do Aparthaid, foi apenas uma convergência de interesses, tal com Churchill e Roosevelt haviam aliado-se à URSS de Staline, sem importar o comunismo.


A intervenção sul-africana falhou em 75, porque um suposto jornalista do New York time (se não me engano), dando conta do movimento sul-africano com alguns militares angolanos, fez soar a informação nos EUA, o que criou uma repulsa veemente da sociedade americana, o que fez com que o governo de Kissinguer deixasse de apoiar materialmente os esforços de guerra por ele iniciado, abandonando assim os sul-africanos no terreno e que como resultado tiveram uma pesada derrota no Kwanza-Sul, na ponte sobre o rio Keve.


Para dizer ao candidato do partido da situação, que fomos todos vítimas de interesses das duas super potências resultantes da II guerra mundial que devastou o país e que, não houve entrega de flores, as bombas de 1000kg dos Sukois destruíram as cidades, o braço armado do MPLA destruiu a ponte sobre o rio Keve, para impedir a progressão sul-africana e a ponte sobre o Kifuangondo, para impedir a entrada da FNLA. 

Culpados fomos todos e vítimas também fomos todos. 




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