Espero que não se incomodem se for lembrado que José Eduardo dos Santos esteve 38 anos no poder a enriquecer a sua família- Francisco Louçã

 


O PCP lembrou hoje José Eduardo dos Santos como um homem “que conduziu o povo angolano à vitória sobre o domínio colonial português”. No entanto, o facto é que, sendo membro do MPLA desde jovem, Santos só foi nomeado membro do Comité Central alguns meses depois do 25 de Abril de 1974 e quando a guerra já tinha terminado. A independência seria formalmente declarada em novembro desse ano. O MPLA era então dirigido por Agostinho Neto, que veio a falecer em 1979, sendo depois o seu cargo de presidente de Angola ocupado por Santos.




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 O mandato do novo presidente prolongou-se até 2017, durante 38 anos. Ficou à frente na primeira volta das eleições presidenciais de 1992, mas a segunda volta não se realizou, tendo o seu antagonista, Savimbi, desencadeado uma nova fase da longa guerra civil que dilacerou o país. No entanto, Savimbi foi morto dez anos depois, em 2002, e Santos continuaria a ocupar a presidência, sem a realização de novas eleições, por mais 15 anos. Durante esse período, a sua família e próximos acumularam uma fortuna considerável, nomeadamente com o apoio de empresas e autoridades portuguesas e norte-americanas.

 Em 2016, no último congresso que Santos dirigiu ao fim de 37 anos no poder, vários partidos portugueses foram prestar-lhe homenagem. Estiveram representados o PCP (pelo membro da Comissão Política Rui Fernandes), o PS (o presidente do partido, Carlos César, e a atual ministra Ana Catarina Mendes), o PSD (o vice-presidente Marco António Costa e o secretário-geral, Matos Rosa) e o CDS (o presidente do congresso, Luís Queiró). Paulo Portas foi o convidado especial do Congresso.




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