DESANCONSELHÁVEIS EXCESSOS TRIUNFALISTAS



O governador provincial Archer Mangueira, meu antigo colega de escola na Njinga Mbandi nos idos de 70 (ele era da sétima, quando lá estudei a oitava classe em 1978, antes de ir para o INE Garcia neto no ano seguinte), insiste num discurso «pré-eleitoral», no mínimo, suspeito. Ele continua a prometer realizações já não possíveis de concretização no tempo que falta para o fim do actual mandato governamental, o que não me parece sequer ético desde já, tendo em conta a imprevisibilidade que deveria caracterizar a própria disputa das eleições gerais no país, a 24 de Agosto próximo, se não era melhor não gastarmos dinheiro com essa dispendiosa empreitada pela democracia. Ele fala como se já tivesse a certeza absolutíssima de que o seu partido irá ganhar o pleito e que o seu chefe irá recondusi-lo à liderança do governo provincial do Namibe. 



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Da outra vez, critiquei-o por ele ter dito que vai fazer da circunscrição o centro do turismo no país. Hoje, ele disse à Rádio 5 que a reabilitação do estádio «Joaquim Morais» é um dos seus desafios pessoais, sendo que, insisto, o camarada já não tem tempo para nada disso no actual mandato. A pergunta é: embora seja muito pouco provável que tal venha a acontecer, como é que ele se descoserá se o MPLA, por algum imprevisto muito imprevisto, passe o pleonasmo ou a redundância, não conseguir ganhar as eleições? Ou ainda, na pior das hipóteses, o titular repetente decidir não o reconduzir ao cargo? Contar com o ovo no cu da galinha nunca foi lá muito recomendável.


Salas Neto 




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