Terem sido legalizados pelo Tribunal Constitucional (TC) debaixo de um clima de suspeições pode bem penalizar, nas urnas, os emergentes Partido Humanista Angolano (PHA), de Bela Malaquias, e P Njango, de Dinho Chingunji, por sinal, dois antigos militantes da UNITA, principal opositor do MPLA nas eleições de 24 de Agosto.
Em períodos eleitorais, no País acontecem, sempre, coisas estranhas. E as suspeições decorrem, do facto, de, em muitas mentes, se ter instalado dúvidas acerca da capacidade dos dois partidos terem conseguido reunir, em tempo recorde, todos os requisitos exigidos por Lei.
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Nunca é demais lembrar que o PRA-JA Servir Angola, de Abel Chivicuvuku, foi várias vezes chumbado pelo TC, mesmo depois de apresentar um número de assinaturas muito superior aquele que é exigido por lei para a sua legalização.À boca pequena, diz-se que os partidos de Belas Malaquias e de Dinho Chinguinji sequer têm sedes provinciais, o que aumenta ainda mais as suspeitas que envolvem a sua legalização pelo TC.
Nas eleições gerais de Agosto, ambos têm ambições diferentes. Se, por um lado, o PHA, de Bela Malaquias, almeja ser Poder, por outro, o Njango, mais contido, aponta a conquista de 30 assentos no Parlamento. Objectivos legítimos de quem vai para uma luta eleitoral, mas eivados de um certo espírito aventureiro.
E a interrogação que se impõe é: Terão as duas formações políticas capacidade para fazer campanha eleitoral em todo território nacional, depois não terem tido capacidade para conseguir assinaturas para todos os círculos nacionais?
Logo se vê que ambos os partidos estão mais na corrida por conveniência de alguém, (quicá para dividir o eleitorado), a bater palmas com o dinheiro que vão receber para a campanha eleitoral. Dinheiro, afinal, que é de todos nós.
Jornal O Kwanza
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