AS «TRÊS MOSQUETEIRAS» em acção NO ENSINO PARTICULAR OU A COMÉDIA DA PERCENTAGEM ZERO! - SALAS NETO



 Estava ontem no chalé da Cambumbu, para o «amistoso» pelos 12 anos do meu neto Salinhas, quando um cidadão classificado (desses normalmente muito interessados em política e coisas assim) chegou-se a mim, para esclarecermos uma questão de matemática que tinha a ver com percentualidades.



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Um decreto ou despacho executivo conjunto das ministras das Finanças, Educação e Ensino Superior, datado deste mês, determinava que os operadores do ensino particular, incluindo os que actuam em parceria com o Estado, estão autorizados a mexer nas propinas e emolumentos ao curso do próximo ano lectivo, mas, numa percentagem que não ultrapasse os zero por cento, sim, os zero por cento. Porra, fiquei «pasmo», que é como alguma malta diz agora, quando quer afinar. Pelos meus conhecimentos rudimentares de aritmética, assim como está, tal significará que os empresários do ensino particular e da variante público-privada não poderão alterar para cima os preços vigentes nesse item da gestão académica, potenciador de conflitos com os estudantes e seus pais a cada ano lectivo. Perguntei se a aparente aberração não poderia ser resultado dalguma falha gráfica ou de edição do documento, mas o meu interlocutor disse que não acreditava nessa possibilidade. 

Ora, sendo assim, talvez estejamos diante duma forma estrambótica de se proibir sem proibir, no âmbito da melhoria do que está bem e correção do que está mal. Ou elas podem ter querido gozar com a nossa cara pura e simplesmente. Ou ainda por me terem manipulado.




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