As eleições na Colômbia ficou marcada com derrota da empresa especializada em fraude INDRA, que devido à pressão da oposição e da sociedade civil o governo local foi obrigado a fazer uma análise no software e comprar.
A INDRA entregou o software de contagem para as eleições de 2022 na Colômbia, que se tornou propriedade exclusiva da organização eleitoral.
A sociedade colombiana impôs para que o software passasse a ser propriedade exclusiva do Estado colombiano. Todos os concorrentes tiveram direito de receber ao mesmo tempo os resultados eleitorais produzidos pelo software, por via dos seus centros de escrutínios paralelos
O software de contagem que operou exclusivamente pela Organização Eleitoral atende aos mais altos padrões ao nível de operação e segurança em termos de integridade, confidencialidade, disponibilidade, autenticidade e rastreabilidade
O design do software permite que seja auditado em todas as suas etapas e em tempo real por qualquer uma das entidades autorizadas que participam do processo eleitoral
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A entrada do software permitiu que a Colômbia torna-se assim um país na América Latina que detém o software da INDRA utilizado nas eleições, reforçando a segurança eleitoral, autonomia e soberania digital em uma das áreas-chave da democracia.
A solução eleitoral assenta em 5 elementos que garantem os mais elevados padrões de funcionamento e segurança, permitindo a realização de auditorias em todas as fases e em tempo real por qualquer uma das entidades autorizadas que participem no processo eleitoral.
Assim, o primeiro elemento é a integridade da informação, por meio da qual se garante que a informação armazenada não poderá ser alterada em nenhum momento durante o processo.
O segundo aspecto suportado pelo software de contagem é a confidencialidade dos dados, garantindo, com um avançado sistema de autenticação e autorização, acesso restrito e autorizado às informações e resultados do processo eleitoral.
Outro ponto essencial é a disponibilidade do serviço que garante o funcionamento e disponibilidade dos serviços e aplicações durante o apuramento eleitoral.
Da mesma forma, é garantida a autenticidade da informação que, através de técnicas de gestão de dados, garante a veracidade da informação contida na base de dados.
O quinto elemento chave é a rastreabilidade do processo. A solução eleitoral possui um sistema de auditoria que registra os eventos que ocorrem na Comissão Nacional de Escrutínio, bem como uma arquitetura digital que permite a coleta e análise de logs (logins) dos servidores e aplicativos.
Em resumo, é um software que do ponto de vista de design e arquitetura técnica está dentro dos padrões mais inovadores e seguros do mundo, garantindo a auditoria e segurança do processo eleitoral.
Por outro lado, o software de contagem conta com uma infraestrutura de hardware localizada em um data center de última geração na Colômbia com as máximas medidas de segurança.
Os colombianos compraram o software por 27 milhões de dólares. Nas próximas eleições, os colombianos já não precisarão de chamar a INDRA para comprar a solução informática. Porque já as tem bastando apenas atualização.
O que acontecia na Colômbia, é o que a INDRA faz em Angola. O Software são alugados a INDRA e depois das eleições esta empresa leva com o compromisso de nunca partilhar com terceiros, conforme se lê nos cadernos de encargos produzidos pela CNE em dezembro de 2021. Como consequência, Angola fica amarrada a INDRA e sempre que há eleições é obrigada a gastar “milhões” para alugar a solução informática. Como consequência, se alguém solicitar a CNE de Angola, os resultados das assembleias de votos, ou dos bairros das eleições realizadas com ajuda da INDRA, as autoridades não as tem.
Recentemente numa nota enviada exclusivamente ao Jornal de Angola, a Indra diz não se rever em nenhuma das acusações contra si, "uma vez que nunca lhe foi movido qualquer processo judicial em nenhum dos países onde tem trabalhado em processos eleitorais. E, consequentemente, nunca foi condenada”.
A Indra realça o facto de continuar a organizar actos eleitorais no seu país de origem. "Ainda este fim-de-semana, por exemplo, foi responsável pelas eleições regionais em Castela e Leon”, sublinha.
Perfil da empresa
A Indra, recorde-se, foi responsável pelas soluções tecnológicas das eleições gerais de 2008, 2012 e 2017, "realizadas nos prazos estabelecidos, de forma eficiente e com transparência, o que fez de Angola um dos países líderes no uso de tecnologia eleitoral de ponta”.
A empresa tem mais de 40 anos de experiência na realização de eleições em todo o mundo, tendo organizado, até ao momento, mais de 400 processos eleitorais nacionais e internacionais, com mais de 4.000 milhões de eleitores envolvidos. A Indra oferece cobertura com as suas soluções e serviços a todas as necessidades do ciclo eleitoral, desde o cadastramento dos cidadãos até à captação e divulgação dos resultados no dia das eleições, incluindo a contagem final dos votos.
De entre os países onde tem organizado eleições, destacam-se o Reino Unido, Noruega, França, Espanha, Portugal, Argentina, Chile e Colômbia, entre outros.
De acordo com a nota, "a experiência da empresa garante, à partida, toda a capacidade organizacional e técnica necessárias para a realização, em simultâneo, de forma profissional e eficiente, de diversos projectos, sempre adaptados à legislação em vigor em cada país”.
A Indra tem também participado na organização de processos eleitorais na União Europeia (UE) e nas Nações Unidas, sendo, por isso, "uma organização de reconhecida reputação neste domínio a nível internacional”.
Destaca ainda o facto de ser "uma das empresas líderes globais em tecnologia e consultoria e parceira tecnológica dos seus clientes em todo o mundo”. É, também, líder mundial no fornecimento de soluções próprias em segmentos específicos dos sectores dos transportes e da defesa, e uma empresa líder em transformação digital e tecnologia da informação em Espanha e na América Latina.
No final do exercício de 2020, a Indra facturou 3.043 milhões de euros, tinha ao seu serviço cerca de 48.000 trabalhadores, uma presença local em 46 países e operações comerciais em mais de 140.
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