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J'LO atingiu o ridículo: "Líder da UNITA tem de bater à porta da mídia pública para ser entrevistado" - Luís de Castro

 


Na tentativa de elevar a popularidade do Candidato do partido no Poder às eleições, os "lobistas" orquestraram uma entrevista ao canal de televisão de Portugal RTP, emitida nesta terça-feira (28.06), que deixou muito a desejar. Em síntese, o PR João Lourenço escudou-se na Covid-19 para justificar as promessas eleitorais fracassadas; afirma que não existe contestação popular por causa da má governação, e; de igual modo, durante o seu mandato nunca houve tratamento desproporcional da imprensa pública. 


A RTP deixou patente que é "progenitora" da TPA, por sinal o principal canal de propaganda do MPLA. A primeira nota negativa prende-se pelo facto da entrevista não ter sido em "directo", deixando indicadores que foi objecto de muitos "filtros", a semelhança de regimes ditatoriais; o segundo elemento peca pelo facto de a "pivô" ter demonstrado que não teve nível de conduzir a entrevista, tendo sido corrigida várias vezes pelo Presidente angolano na reformulação das perguntas. 




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Durante a entrevista, J'LO revelou um excesso de confiança doseado sobre uma eventual victória nas próximas eleições, tendo baixado um pouco fasquia, e com maior urbanidade não prometeu servir "Cabidela de Galo" no próximo dia 24 de Agosto. 


Ao não adoptar um comportamento de vencedor antecipado das quintas eleições gerais da história de Angola, o Xadrezista J'LO procurou transmitir à comunidade internacional que o processo eleitoral é o mais transparente possível e apenas o povo, e somente o povo, terá o livre arbítrio de escolher o seu Presidente para os próximos cinco anos. 


Entretanto, esperava-se por uma nova narrativa, relativamente à projectos futuros que poderão impactar directamente na vida do cidadão, mas para não variar, o "Cabeça de lista" do MPLA às eleições deste ano ficou pela mesmice. O ego cegou o Chefe de Estado angolano, e talvez por isso recusa-se falar de autarquias, reconciliação nacional "efectiva" ou ainda de transparência do processo eleitoral. 


Na tentativa de piscar o olho aos angolanos na diáspora, J'LO perdeu mais uma oportunidade de deixar boa impressão aos "votos indecisos", assim como aos angolanos seduzidos pelo perfume da Frente Patriótica Unida (FPU), liderada pelo carismático Líder do Galo Negro, Adalberto Costa Júnior. 


João Lourenço encheu o peito para gabar-se que a comunidade internacional está satisfeita com as reformas económicas e do sistema judicial, mas esqueceu-se, propositadamente, de dizer que o PIIM tornou-se no novo ninho dos Marimbondos e Caranguejos, assim como ainda mantém no cargo muitos gestores públicos acusados de gestão danosa do dinheiro do país. Contudo, voltou a chamar os Empresários angolanos de preguiçosos por não abraçarem a linha de credito do Deutsche Bank, no sentido de alavancar a economia nacional e gerar novos postos de trabalho. 


Como um falso moralista, o PR  nega existir em Angola um tratamento desigual na Comunicação Social na cobertura das actividades partidárias e afirmou que "o Presidente da UNITA só não fala aos órgãos de comunicação social públicos porque não quer". O "vendedor de Sonhos" foi mais longe ao desafiar o Presidente da UNITA a apresentar provas que foi impedido de falar à TPA, o que mais de pareceu com acto de ironia. 


Caso para dizer que, o PR João Lourenço atingiu o ridículo ao defender que o Líder da UNITA tem de bater à porta da mídia pública para ser entrevistado. 


Numa altura em que os noticiários em terras de Camões estão a ser dominados com notícias sobre o estado de saúde do Ex-chefe de Estado, José Eduardo dos Santos, o PR ignorou o facto e, certamente terá "orientado" aos Editor de Grande Entrevista da RTP a não tocar no assunto Zédu, como se de um dogma se tratasse. 


Ainda não foi dessa que o PR de Angola conseguiu se posicionar no pedestal superior de um candidato eleitoral confiante em "comer cabidela", mas sim deixou, mais uma vez evidente que os angolanos precisam mesmo de experimentar à "Alternância" na governação do país.




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