A Procuradoria Geral da República(PGR), informou ao gabinete do Presidente da República João Lourenço de que foi notificado pelas autoridades portuguesas acerca de transferências bancárias de contas do Tribunal de Contas (TC) para uma conta privada num banco português, em nome do cidadão angolano Haile Cruz (HC). As operações realizadas antes de Maio de 2021, agora bloqueadas, correspondem a EUR 2,5 milhões e USD 500 mil, provenientes do Interpelado pelas autoridades portuguesas, HC alegou que os fundos pertenciam à sua mãe, Exalgina Renée Vicente Olavo Gamboa, Presidente do TC. HC é filho de Rui Cruz, PCA da Imogestin.
O TC tem entre as suas atribuições/competências fiscalizar a execução do Orçamento do Estado, inspeção de contabilidade. de empresas públicas e validar contratos entre empresas privadas e órgãos do governo. De acordo com a lei angolana, os contratos de valor igual ou superior a AKZ 600 milhões. devem ser submetidos ao TC para efeitos de fiscalização preventiva. Em cada processo de validação, o TC retém 1% do valor do contrato.
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Antes de Exalgina Gamboa, as receitas provenientes das validações dos contratos eram transferidas nas contas do TC domiciliadas nos bancos BAI e SOL. Após a nomeação de Exalgina Gamboa, estes fundos passaram a ser também transferidos para o Banco Yetu.
O uso do Banco Yetu pelo TC é apontado por fontes do sector. como um artificio criado entre Exalgina Gamboa e acionistas deste novo banco de modo a capitalizar o mesmo. Em contrapartida, o Banco Yetu colocou o seu filho, Haile Cruz, como administrador.
O Banco Yetu, cuja situação financeira é apontada por fontes do sector como frágil, tem como PCA Abrahão Gourgel, ex governador do Banco Nacional de Angola.
África Monitor
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