O “desk” do regime do MPLA que faz acompanhamento dos passos do Presidente da UNITA, Adalberto Costa Júnior mostrou-se preocupado ao tomar conhecimento que o líder do maior partido da oposição viajou a semana passada para o Estado de Israel com uma equipa na qual se inclui um coronel reformado das FAA, perito em informatica, e que no passado pertenceu as extintas FALA.
De acordo com o apurado, a delegação esteve alguns dias em Israel, depois foi para a Bruxelas, e por último na Hungria. Num relatório de imprensa produzido, o regime apresenta o coronel como “perito em intercepção” questionando o “motivo” e a “razão” que levam o mesmo a viajar para Israel. O relatório do regime trás em si as respostas suspeitando que o oficial foi levado a Israel para uma possível formação que provavelmente lhe habilitará a monitorizar às eleições de Agosto, do lado da UNITA.
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O regime desconfia que a UNITA esteja a preparar-se para montar, em Luanda, um centro de acompanhamento para contagem paralela eleitoral com ajuda de empresas israelitas, citando a RGW Solutions, que na versão da fonte, é detida por antigos elementos da Mossad, a poderosa secreta deste país.
O relatório de imprensa do regime insinua que a UNITA, deseja entrar nas suas comunicações, advertindo que “interceptar comunicações é pelouro dos órgãos de defesa e segurança e não dos partidos nem de grupos paralelos”.
Não obstante a agenda atribuída a UNITA, as autoridades angolanas contam com um técnico de informática, Rogerio Saraiva Ferreira da Casa Militar que nas eleições passadas controlava a parte da informática do Centro de escrutínio da CNE, cumprindo orientações do general Manuel Vieira Dias “Kopelipa”. Rogerio Ferreira é cotado no interior do regime como o oficial responsável pelos resultados eleitorais que a CNE atribuiu ao MPLA, nas eleições em Angola.
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