As razões que levam a primogênita do antigo Presidente da República, José Eduardo dos Santos, a viajar ultimamente com um passaporte russo, é justificada em meios dos seus assessores, com sendo consequência de uma alegada “recusa” das autoridades angolanas em atribuiu-lhe um novo passaporte a partir das missões consulares no estrangeiro.
Com o passaporte diplomático expirado, Isabel José dos Santos recorreu a um consulado angolano no exterior do país para a emissão de um novo passaporte, pelo que foi-lhe transmitido que deveria viajar para Luanda para tratar deste importante documento de viagem.
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Isabel dos Santos esta fora de Angola há mais três anos depois de o governo do Presidente João Lourenço, ter lançado uma cruzada destinada a confiscar parte do seu patrimônio que as autoridades acreditam terem sido criados com recurso a fundos públicos. A empresaria mudou-se para o exterior estando a viver entre o Dubai e Espanha, onde o seu pai José Eduardo dos Santos, recebe tratamento médico. Viajar para Angola enquanto não ocorrer um entendimento com as autoridades, pode, de acordo com fontes do Club-K, ser visto como uma ratoeira para a sua eventual detenção.
Em algumas ocasiões as autoridades angolanas admitiram detê-la, por ter falhado a umas convocatórias da Procuradoria Geral da República, que manifesta interesse de ouvi-la, em processo que decorrem na justiça. A sua longa estadia no exterior, revela por outro lado medo de vir a ser detida, uma vez que numa entrevista a DW, o actual Chefe de Estado garantiu que não havia perdão para a mesma.
Dentre as figuras próximas a Eduardo dos Santos, que mereceram perdão presidencial está, o general Higino Lopes Carneiro, que se tornou no principal financiador da campanha do MPLA, em Luanda, rumo as eleições de 2022.
Club-K
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