“Não podemos mostrar o lado mau ou mostrar ao mundo que o nosso País tem problemas ou há desemprego. Temos que mostrar apenas o lado bom porque precisamos de investidores. Precisamos divulgar o País com aquilo que é bom. O que é mau, guardamos para nós”
(Marcy Lopes, ministro da Administração do Território, em Outubro, falando a angolanos que foram ouvi-lo em Lisboa, onde se deslocou para constatar as condições técnicas e logísticas para a efectivação do Registo Eleitoral Presencial dos Cidadãos” residentes em Portugal. Nesse mesmo encontro, ele sustentou a estratégia do convencimento com o exemplo de que “se você quer vender ou alugar a tua casa, não vais dizer ao cliente que a canalização está estragada”.
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Na terça-feira, 10 de Maio, o mesmo Marcy Lopes garantiu que o processo de Registo Eleitoral Oficioso, realizado no país e na diáspora, até 7 de Abril, cumpriu todos os procedimentos legais, "não havendo, por isso, quaisquer irregularidades, como se especula em alguns sectores da sociedade”.
A pergunta é: alguém pode acreditar num ministro que incentiva a mentira e o embuste?
Em qual dos Marcy os angolanos devem acreditar? Naquele que encoraja a mentira e o embuste ou nesse que diz que o registo eleitoral decorreu às mil maravilhas?
Depois do que pregou em Portugal, como saber quando Marcy está a falar a verdade ou está a mentir?
Num memorando de 6 de Maio, 5 partidos (UNITA, FNLA, PRS e Bloco Democrático) e a Coligação CASA-CE exprimiram sérias reservas sobre o processo eleitoral. E essas reservas estendem-se às garantidas dada pelo ministro da Administração do Território.
É que, mesmo sem o quer, de tanto encorajar a mentira, aos 41 anos, ainda jovem, Marcy (também) pode se ter transformado, já, num mentiroso compulsivo.
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