Depois de desgraçar a província do Zaire: Joanes faz campanha para voltar a governar uma província



O dirigente corrupto do MPLA, Joanes André está fazer de tudo para ganhar confiança de João Lourenço para lhe incumbir a missão de governar uma província caso o MPLA vença as eleições de 2022.


Joanes André o político que dilapidou a província do Zaire, está realizando uma campanha intensiva nos bastidores e tem contado com o de pessoas próximas a JLo como ministro da Obras Públicas Manuel Tavares.




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Joanes André um mega-corrupto 



Joanes André, é um engenheiro de Construção Civil e Industrial, que exerceu funções de chefe de Sabotagem Económica do Departamento de Operações do então Ministério da Segurança, tendo ascendido para cargos como de secretário de Estado da Construção e de vice-ministro das Obras Públicas, entre 2008-2010, no tempo de gestão de Higino Carneiro. Foi também coordenador da Comissão Técnica Executiva de Coordenação de Projectos de Luanda.



Acusado de diversos crimes de corrupção, peculato, branqueamento de capitais, burla e associação criminosa, depois de constituido arguido e ouvido,esteve sob Termo de Identidade e Residência (TIR) com proibição de sair do país, Joanes André está bem protegido na Assembleia Nacional, e parece que o seu processo já foi arquivado.



A história dos crimes de Joanes Andre é bastante longa. Ainda na vigência de Higino Carneiro como ministro da Construção e Obras Públicas e ele exercia a função de vice-ministro, foi acusado varias vezes de desvio de fundos para benefício próprio, bem como de fazer ‘jogadas’ com empresas estrangeiras a quem ‘oferecia’ contratos para a reabilitação e/ou construção de estradas e pontes, a quem lhe desse a melhor comissão.



Antes considerado um sector adormecido, passe o termo, por falta de recursos financeiros, técnicos e humanos, foi durante o consulado do general Higino Carneiro, na fase do ‘boom’ financeiro, que aconteceu o maior número de casos de acumulação de riqueza sem justa causa, por um número considerável de cidadãos na história de Angola, em prejuízo dos objectivos plasmados para o sector, beneficiando interesses de um grupo que tinha «a lição bem estudada».


Na altura Joanes André não escondia a sua ambição de, a qualquer custo, assumir a pasta ministerial e o consequente controlo do sector, perpetuando deste modo o «status quo» reinante, onde, como se sabe, imperava o tráfico de influências nas negociações de contratos para beneficio próprio, em detrimento dos objectivos políticos do sector, traçados pelo governo em prol do desenvolvimento económico e social do país.


O desvio de 50 autocarros no Soyo


Nomeado no cargo de governador da província do Zaire em 2012, cargo que exerceu até Setembro de 2018 altura que foi exonerado, Joanes André deixou a província pior do que encontro, o governante passava mas tempo em Luanda e só viajava para província para presidir reuniões, assinar documentos.



No ano de 2017 o antigo ministro dos transportes Augusto Tomas, viajou para província do Zaire e ofereceu a província, 50 autocarros para ajudar as deslocações dos estudantes de um município para outro, e facilitar as comunicações e trocas de mercadorias.



Joanes André é acusado pela população da província, de desviar os autocarros e enviar para Luanda os transportes o governo disponibilizou para o Zaire.




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