Salve Ucrânia! - Sousa Jamba



A condenação pela UNITA da invasão da Ucrânia pelo Vladmir Putin, presidente da Rússia, é muito bem vinda. A Zâmbia também condenou este acto que está a resultar na perca de milhares de vidas e em milhares de refugiados. Hesitar em fazer tal condenação é estar ao lado de Vladimir Putin, algo que muitos Russos estão a recusar fazer. Milhares de russos foram presos nos últimos sete dias por não concordarem com a guerra na Ucrânia. Outros russos estão horrorizados pelos ataques indiscriminados contra civis nas grandes cidades da Ucrânia. 


Está é uma guerra dos celulares; os Ucranianos estão a gravar tudo é não terrenos aqui um caso de um só homem ter a palavra final sobre os acontecimentos. Putin pode bombardear a Ucrânia até que tudo fique em escombros; porém, há algo que ele não vai conseguir destruir: a noção entre os Ucranianos que pertencem à uma nação com uma cultura e história que deve ser defendida a todo custo! 



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Quando nos anos sessentas falava-se da independência de Angola, Antônio Salazar, ditador de Portugal, insistia que os agitadores estavam a separar irmãos — Angola e Portugal era uma só nação; que os habitantes da província ultramarina se Angola estavam bem felizes no império Português e que havia uns agitadores mal intencionados que queriam lhes confundir. O que irrita o Vladmir Putin não é a invasão da OTAN; ele não pode com a Ucrânia por esta ser uma democracia exemplar ao seu lado. O mundo está a ver a qualidade de liderança da Ucrânia. É impressionante ouvir os políticos Ucranianos, alguns bem jovens, a falar num Inglês perfeitíssimo sobre o que está a acontecer. (Houve o caso infeliz do vice-procurador geral  que lamentou que era triste ver Europeus loiros com olhos azuis a serem mortos). Esta afirmação foi universalmente condenada na Ucrânia.) Os políticos defensores de Putin têm que dar eco as delusões do chefe; veremos documentários no futuro onde eles vão estar a dizer que só estavam a cumprir ordens superiores. 


Na Rússia a imprensa (estatal e privada) foi dada instruções de que o que está a acontecer na Ucrânia é uma operação militar para repor a ordem. O Putin não pode com o governo no país vizinho então ele manda milhares dos seus militares para depor este governo é substituir o mesmo com um que passará a cumprir as suas ordens. Para Putin isto é normal porque a Ucrânia como nação é algo que não faz sentido para ele. Da mesma forma que Salazar via Angola como parte de Portugal, o Putin vê a Ucrânia como fazendo parte do império Russo.. 


Salazar tinha também os seus defensores. Havia estrangeiros que vinham para Angola colonial que não entendiam porque razão os Angolanos estavam a insistir em ser uma nação independente. Os defensores de Salazar nunca davam-se ao esforço de ouvir atentamente o que os nacionalistas Angolanos estavam a dizer. Há quem vê o Zelensky, presidente da Ucrânia, e seus parceiros como arruaceiros que devem ser posto na linha. Há também uns que dando eco a propaganda de Putin, vão insistindo que o actual governo da Ucrânia é composto de fantoches dos Estados Unidos. Da mesma forma que os defensores de Salazar não se importavam com a especificidades da realidade Angolana. 


A Ucrânia é um país com uma riquíssima e distinta  História e com uma longa historia de excelência em vários ramos; não é por nada que milhares de estudantes de várias partes do mundo  iam para a Ucrânia. Sim, o custo dos estudos é relativamente baixo — mas certamente que tinha qualidade. Estamos a ver palácios, museus, teatros, e tanto mais a ser destruído sob ordens vindos de Putin. Intelectuais Russos, Ucrainos e o resto do mundo estão a manifestar o seu horror. Em Grosny, Chechênia e Aleppo, Síria, o Putin tinha adotado a mesma política que arrasar tudo mesmo custando milhares de vidas. Nestas localidades não havia redes sociais; não havia cidadãos com celulares a gravar. Na Ucrânia, tudo é diferente; os cidadãos daquele país estão a gravar a destruição do seu belíssimo país…




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