Repatriamento dos angolanos na Ucrânia demonstra patriotismo do Executivo- Luís de Castro



O repatriamento de cidadãos angolanos que viviam na Ucrânia provocou uma sensação agridoce em vários quadrantes da sociedade. 


Em causa está o número reduzido de compatriotas que retornaram à Angola fugidos do drama da guerra, entre russos e ucranianos. Dos cerca de 300 cidadãos angolanos que fugiram dos bombardeamentos na Ucrânia, somente 30 aceitaram regressar à "Terra Mãe". 


Maior parte da comunidade angolana que residia no principal epicentro da guerra (Ucrânia) negou, categoricamente, regressar ao país, alegando as condições sociais deploráveis, e da falta de oportunidades de emprego e de formação. Outros foram mais longe, preferindo viver como refugiados em campos de concentração do que voltar para Angola. 



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Os jovens que rejeitaram voltar a viver as vicissitudes sociais no país, devido as políticas públicas fracassadas, têm o livre arbítrio de decidirem viver como imigrantes e arriscarem à sorte na diáspora. 


Porém, é importante respeitar a decisão dos nossos compatriotas, e nenhuma das partes deve ser crucificada pela decisão das mais de duas centenas de jovens que preferem sujeitar-se a "viver como refugiados de guerra". 


Obviamente que, o gesto do Estado angolano não foi um mero exercício de charme, mas sim, foi, acima de tudo, uma réplica daquilo que tem sido apanágio em cenários de conflito militar, numa determinada nação. Aliás, tem sido comum assistirmos nas últimas semanas, o empenho de vários países no processo de repatriamento dos seus concidadãos que se encontravam (e/ou se encontram) na Ucrânia. 


Por esta razão, não alinhamos na visão de algumas correntes de opinião que defendem que a operação de apoio aos angolanos na Ucrânia foi um tremendo insucesso. No fundo é o cumprimento de dever das responsabilidades das autoridades angolanas, que passa pela salvaguarda dos interesses dos cidadãos nacionais, bem como a sua integridade física, independentemente dos locais onde se encontrarem. 


Se por um lado temos de respeitar a opção de escolha dos jovens, maior parte deles estudantes, por outro lado, é importante dizer, de forma desapaixonada, que os mesmos irmãos angolanos que "barraram" regressar à casa, assumam o ônus da causa, incluindo as consequências negativas que poderão advir desta decisão. Logicamente estaremos sempre a torcer que consigam dar à volta por cima. 


Portanto, apesar do "livre arbítrio" de maior parte da comunidade angolana que fugiu da guerra na Ucrânia, ainda assim é justificavel os custos da operação resgate que tinha por objectivo trazer de volta ao solo pátrio os angolanos que residiam na zona de conflito militar. 


Dito de maneira mais simples, o repatriamento de cidadãos nacionais tem custo operacionais bastante elevados, tais como taxas de sobrevoo, ajudas de custos, logística,  combustíveis, só para citar estas, o que demonstra o grau de patriotismo das autoridades angolanas.




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