José Leitão, Toninho e José Van-dúnem esquecidos no combate à corrupção a PGR finge que não lhes conhece






É consensual em Angola  que o combate a corrupção está a ser seletivo, porque é visível muitos que desviaram  fundos públicos, por serem chegados ao presidente do MPLA e do país  não estão a contas com a Procuradoria-Geral da República"


O exemplo mais claro é José Leitão, Jose e Toninho Van-dúnem,  que aproveitaram os cargos que exerceram no executivo para os seus beneficiários próprios. 



José Van-dúnem


José Van-dúnem, enquanto ministro da Saúde, aproveitou bem o cargo para encher os seus bolsos e permitiu que muita gente próxima de si também o fizessem em prejuízo do sistema de Saúde nacional, economia e do país em si.



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Além do desvio de centenas de ambulâncias, cujo fim nunca foi devidamente esclarecido até hoje, envolveu-se num “esquema” que foi considerado pela sociedade angolana e não só, como um “crime hediondo”, ao permitir que a então fábrica de medicamentos (Angomédica), fosse transformada numa «Central de Compras de Medicamentos e Meios Técnicos» (CECOMA), de onde se surripiava chorudas comissões, num negócio com outro grande “abutre”, Ismael Diogo da Silva.


Como se não bastasse, com o mesmo Ismael Diogo, ainda alugaram o edifício da ex-Angomédica, construído pelo Estado, à dita CECOMA, pelo exorbitante valor, na altura, de 3,5 milhões de Kwanzas/mês, num «negócio pouco claro».




Toninho Van-dúnem 



António Van-dúnem, em tempos influente secretário do Conselho de Ministros, que seria demitido na sequência de uma teia urdida por si próprio em torno de interesses que gravitavam à volta da Sonangol. Dezoito anos depois, sem o brilho e o poder de outros tempos, António Van-dúnem faz agora um caminho discreto pelo mundo dos negócios, atento também às oportunidades que existem em Moçambique.



Neste país do Índico, aquele antigo governante apostou na construção das barragens de Boroma (200 MW) e Lupata (600 MW) através da realização de projetos e estudos de impacte ambiental e de viabilidade técnica estimados em 20 milhões de dólares (cerca de €18 milhões). “Envolvemos a Enangol, que suportou integralmente os custos que em Angola ficariam pelo dobro do preço”, garantiu António Van-dúnem, confiante no sucesso desta aposta no mercado moçambicano.



Acionista  do BFA, Belas Shopping e da Geni, detentora de 25% da Unitel, é no sector das telecomunicações que este jurista concentra hoje as suas principais atenções em Angola. 




Todinho o sócio maioritário do Banco Econômico 



No mês de Março de 2021, o Banco Nacional de Angola (BNA) impôs aos 10 maiores depositantes do Banco Económico a troca de 35% dos depósitos por acções na futura estrutura acionista do banco no âmbito do resgate do banco que sucedeu ao antigo BESA. Os depositantes vão tornar-se acionistas através da subscrição de um aumento de capital.


Os maiores depositantes não queriam mas não tiveram liberdade de escolha, garantiu uma fonte conhecedora do processo.


Depois do aumento de capital, o maior acionista do Económico será ‘Toninho’ Van-dúnem com 25%, explicou a fonte ao Lil Pasta News, sem precisar se a percentagem inclui a participação indirecta que o antigo secretário do Conselho de Ministros já detém na instituição através da Geni. Esta empresa, que conta com o general Leopoldino Fragoso do Nascimento ‘Dino’ na estrutura acionista, controla actualmente 20% do Económico.




José Leitão 


José Leitão, o ex-chefe da Casa Civil de José Eduardo dos Santos, enquanto dirigente político, que por força da lei não podia exercer funções empresariais, era ser representado por “testas de ferro” nos negócios.

Um dos casos que criou alguma celeuma e revelou o envolvimento de Leitão, para além o da compra de armamento no tempo de conflito, é o do Grupo Gema, na altura considerado como um dos grandes grupos económicos angolanos.



José Leitão é considerado como o “mestre” da pilhagem económica no país e, no ano de 1994, criou a GEMA (Sociedade de Gestão e Participações Financeiras), que tinha entre os seus associados várias pessoas politicamente expostas, como Carlos Maria Feijó. 




Na opinião de especialistas, o problema subjacente a esta questão é a insegurança jurídica e instabilidade que estas práticas, executadas para se fugir à lei, determinam. Este é mais um exemplo da cultura de marginalidade em que “dirigentes-empresários” e ex-dirigentes se permitiram operar em Angola.

Estas práticas permitiram o descalabro económico, o roubo desenfreado do erário público e criaram o clima de insegurança e falta de transparência que se arrasta até hoje.

Muitos destes crimes de corrupção e seus conexos, mesmo com todos os pressupostos reunidos para a abertura de processos-crime estão a ser omitidos. Contudo, sendo o crime de corrupção, crime público, legitima às autoridades competentes (PGR e SIC) a tomarem iniciativa de investigação para se aferir a veracidade dos factos alegados na acusação, sem, no entanto, deixar de se observar o princípio da presunção da inocência.




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