Recentemente o MPLA orientou o político Quintino Moreira, presidente da APN, que juntasse um grupo de políticos da Oposição para formar a "Ampla Aliança Patriótica", incluindo todas as Comissões Instaladoras que não foram reconhecidas como partidos políticos, de modos a contrapor à FPU- Frente Patriótica Unida liderada pelo Presidente da UNITA, Adalberto Costa Júnior.
Segundo a nossa fonte que preferiu falar em anonimato, fazem parte dessa suposta "Ampla Aliança Patriótica", figuras como o Dinho Tchingunji, Mfuca Muzemba, Bela Malaquias (dissidentes da UNITA) entre outros.
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No dia 12 de Março, do ano corrente, o Tiago Soares, porta-voz da Comissão preparatória para o primeiro Congresso Ordinário do partido Aliança Patriótica Nacional (APN), fez saber através da sua conta do Facebook o plano do regime no poder. Informando que a “APN pode congregar 110 partidos políticos extintos pela força da lei e 22 comissões instaladoras chumbadas pelo Tribunal Constitucional", disse.
Na entrevista cedida a ANGOP, " Tiago Soares acrescentou ainda dizendo que APN não vai concorrer isoladamente nas eleições gerais de 2022. Quanto ao 1°Congresso Ordinário do partido que está marcado para os dias 23 e 24 de Abril de 2022, foi convocado pelo Presidente do Partido Dr. Quintino Moreira, e, neste momento estão em fase conclusivas das conferências províncias que estão a ser realizadas em todo o país. Quanto ao "Amplo-Movimento Angola Unida", assinalou que o ente jurídico, será sem dúvidas o partido político APN que está legalizado diante da Constituição da República de Angola e das leis dos Partidos Politicos, que tem a sua participação de forma activa. Por último apelou todos angolanos e angolanas aderirem os Buap , dentro e fora de Angola. “Estamos, na reta final do registro eleitoral oficioso, sendo assim não deixem de o fazer antes do tempo previsto, estabelecido pela instituição que dirige o processo do registro eleitoral oficioso em Angola e na diáspora”, afirmou.
É caso para dizer que o Presidente da República e do MPLA, João Lourenço, tudo tem feito com vista a ofuscar o projecto político denominado "Frente Patriótica Unida ", da iniciativa da UNITA, BD e PRA-JÁ Servir Angola. Esta Ampla Frente tem suscitado o interesse de vários angolanos que se revêm nela, tendo em atenção os seus propósitos primários, para além de afastar o MPLA do poder, tem como missão incluir todos os cidadãos que queiram trabalhar para os angolanos. O chamado GIP ( "Governo Inclusivo e Participativo"). Desde o seu lançamento tem deixado praticamente o regime no poder há 46 anos, bastante agitado e preocupado, teme que a FPU venha vencer às eleições gerais marcadas para Agosto próximo e desalojar o MPLA do poder. Situação essa que tem levado o João Lourenço a redobrar os esforços no intuito de ver impedido o seu principal adversário político Adalberto Costa Júnior pelo Tribunal Constitucional, que recebe directamente instruções do MPLA e de João Lourenço neste sentido".
Dito Dalí.
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