Abertura do ano judicial motiva operação de tapa-buraco e ornamentação da cidade do Huambo- Luís de Castro

Está previsto para dia 29 deste mês, a abertura do ano judicial na província do Huambo. Segundo a nossa fonte, o evento inicialmente marcado para o dia 22, foi adiado a pedido do Presidente da República, João Lourenço, que faz questão de participar do evento.

Tal como se sabe, a abertura do ano judicial é um momento sublime para o PR João Lourenço, bem como as instituições que intervêm na administração da Justiça, emitir, à nação, o seu ponto de vista sobre o estado da Justiça no país.

Como já se tornou uma marca habitual de quem só arruma a casa na véspera de visita, os "adornos" ao município sede estão ao rubro. Nas principais artérias da cidade Planaltica, são visíveis pinturas de lancis e operação de tapa-buraco, tal como se regista no largo Antonio Agostinho Neto, bem como nas imediações da Unidade de Logística das Forças Armadas Angolanas, que dista a 50 metros do governo provincial do Huambo.

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A província do Huambo continua "incompetentemente" (des)governada. O tecido social, quase todo, rebentado e agastado com o governo local. O cartão postal da Província é dominado por obras, completamente, abandonadas, como são os casos do aterro sanitário, gabinete dos Antigos Combatentes, Polo Universitário, para não enumerarmos as muitas obras do PIIM.

Aliás, há muito que membros da civil, da administração local e do partido dos Camaradas reclama do modelo de má governação de Lotti Nolika, sob o olhar sereno e impávido do titular do poder Executivo.

Como era de se esperar, já começou as caças às bruxas e perseguições as vozes críticas ao governo local.

Diante da resistência à mudança de novos paradigmas de governança, nesta altura, o maior consolo é que estamos a passos largos para a realização das eleições gerais, oportunidade impar para o povo dar o cartão vermelho a representante do partido no Poder e do titular do poder executivo.