Após a morte de Agostinho Neto, Lúcio Lara interinou a Presidência de Angola, através de uma Comissão de Gestão, criada a propósito, de que faziam parte nomes como Pedro Maria Tonha «Pedalé», Ambrósio Lukoki, José Eduardo dos Santos e Pascoal Luvualo.
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É verdade que não houve uma cerimónia de investidura (de jure), porém, naquele período de vacatura, quem respondia pelas questões correntes do País era o então todo-poderoso secretário do Bureau Político do MPLA. Lúcio Lara foi, de facto, um Presidente com plenos poderes, apesar de não ter sido investido. Somos obrigados a «ressuscitar» a tese de preconceitos raciais para que possamos perceber as causas de uma tamanha omissão. Acreditamos, ainda assim, que o MPLA vá a tempo de corrigir o tiro. José Eduardo dos Santos não foi, seguramente, o segundo Presidente da República de Angola.
A História precisa ser reconstruída...
Nelson Francisco Sul
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