Governador de Benguela em “braço de ferro” com empresários por causa de negócio de obras de construção



Está aberto em Benguela um dos maiores “braços de ferro” entre um governador e a classe empresarial de Benguela. Em causa, está a considerada gestão privada dos 415 milhões de euros financiados por uma empresa do reino unido ASGC Limited. para a construção e reabilitação de infraestruturas nas cidades do litoral da província de Benguela, chanceladas pelo decreto presidencial 142/21.


O anúncio do decreto presidencial para as empreitadas estruturantes locais, foram acompanhadas de enormes expectativas por parte das empresas de construção civil e outros operadores econômicos adjacentes que depois da crise financeira que se instalou antes e pôs COVID19, esperavam aliviar a sua vida financeira e manterem os postos de trabalho.


 


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Iniciadas oficialmente em janeiro, com a reabilitação das estradas consideradas estratégicas na mobilidade urbana na cidade do Lobito, o governador e empresário Luís Nunes, está a ser apontado como tendo privatizado todo o processo sobre a gestão das referidas empreitadas.


 


A falta de placas de obras nas mesmas empreitadas, numa cara contravenção às normas de construção em Angola, são os sinais que a classe empresarial de benguela aponta como evidentes de como o governador Luís Nunes, poderá estar a tirar vantagens para os seus interesses económicos ligados a Omatapalo.


 


No palco de obras, a informação mais visível sobre o dono da empreitada é a sigla da empresa ASGC que emprestou o dinheiro. Mas os seus trabalhadores, dizem ser assalariados da Omatapalo.


 


A empreitada, nebulosa dos 415 milhões de euros, é questionada por diferentes entidades da sociedade civil, desde técnicos, religiosos e políticos, sem qualquer reação oficial do governador/empresário Luís Nunes que no seu círculo de amigos, avacalha as empresas locais como sendo pobres e sem capacidade financeira.


 


O silêncio do inquilino do palácio da praia Morena, está a ser entendido e associado as informações que dão conta que a Omatapalo é a dona do financiamento do reino unido num “acordo” com as autoridades angolanas, sendo ela deste modo, responsável direta de todas as obras em curso em Benguela, sem precisar de “dar cavaco” a ninguém.


 


Perante este quadro promíscuo diante da lei da contratação pública, o silêncio do ministério público e do IGAE, é visto como “legal” a julgar pelo mais recente pronunciamento do presidente João Lourenço, onde louvou a Omatapalo por ter investido com fundos próprios 200 milhões de dólares na construção do hospital Dom Alexandre do Nascimento, num claro descrédito a bandeira do combate à corrupção.


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