O Serviço de Investigação Criminal de Luanda (SIC) deteve dois cidadãos, de 32 e 39 anos, por supostamente terem, no ano passado, morto por asfixia e esquartejado o corpo da vítima, que em vida se chamou Fernando Luanda Francisco, 28 anos.
A vítima foi assassinada, depois de ter sido acusada de furtar 30 mil dólares do irmão, com quem vivia num apartamento na Urbanização do KK-5000, município de Belas, em Luanda. O porta-voz do SIC-Luanda, superintendente Fernando de Carvalho, explicou que a morte de Fernando Francisco ocorreu no dia 25 de Fevereiro do ano passado, na Centralidade Vila Pacífica, no município de Viana.
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Para maior percepção do acontecimento, o porta-voz do SIC acentuou que, em 2017, a vítima tinha aproveitado a ausência do irmão em casa, simulou um incêndio no apartamento e terá subtraído 30 mil dólares.
Insatisfeito com a acção do irmão, o proprietário do dinheiro abriu uma queixa-crime na Polícia, que culminou com a detenção, por vários meses, na Comarca de Viana, do acusado de furto. Mas, este chegou a ser solto tempos depois.
A soltura de Fernando Francisco não agradou o irmão. Por isso, este fez crer à sua namorada que ela tinha sido, também, vítima de roubo da parte do ex-presidiário de diversos bens no salão de beleza desta.
Com a ajuda da namorada, o irmão arquitectou um plano para matar Fernando Francisco. Nesta senda, contrataram um profissional de serralharia, a quem pagaram 300 mil kwanzas, para o assassinato.
Para concretizar a morte de Fernando Francisco, o irmão e a namorada criaram um perfil falso, no Facebook, sob o nome fictício de Iracelma de Castro. Depois, contrataram uma jovem, para se fazer passar por dona da conta. Esta recebeu 100 mil kwanzas, pelo trabalho.
A falsa Iracelma de Castro pediu amizade a Fernando Francisco. Marcaram encontro no Viaduto do Zango e ambos foram a um apartamento de um edifício do Vida Pacífica, onde já estiveram escondidos a namorada do irmão de Fernando, que se encontra foragido, e o serralheiro. Antes do assassinato
No local, Iracelma de Castro agiu como se o apartamento fosse seu, deixando o falecido à vontade na sala. Fez uma sopa, serviu-a com um copo de sumo, onde tinha adicionado uma substância psicotrópica (droga), que causou sono profundo a Francisco.
Já desestabilizado, Francisco foi amarrado e asfixiado. Consumada a morte, o serralheiro usou uma máquina rebarbadora para esquartejar o cadáver e guardaram as partes do corpo num balde. "Por volta das 23 horas do mesmo dia, os homicidas levaram o corpo até às imediações do KM-30, em Viana, e abandonaram os restos mortais numa zona isolada”, disse.
J.A
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