Com ajuda de seus familiares e amigos dentro da polícia, Leandro Porra saiu de Angola via terrestre até a Namíbia



Segundo fontes deste jornal, Leandro e os irmão terão saído de Luanda no dia 8 de Fevereiro, isto é, no mesmo dia em que foi declarada a morte de Teodoro da Cunha. Em companhia dos irmãos, Leandro deslocou-se até à província do Cunene, com apoio de um primo policial afecto à Brigada Moto, que conduziu a viatura em que eles seguiram até a Namíbia.


No Estando na Namíbia, os irmãos terão se dividido em dois grupos, isto é, dois seguiram para Europa e outros dois permaneceram num dos países africanos onde os mesmos possuem nacionalidade. Por outro lado, enquanto esteve no país, Leandro ainda contou com o apoio do seu primo do Serviço de Investigação Criminal, superintendente Teodoro Pereira Tavares, que, mesmo o bairro Morro Bento não ser sua zona de jurisdição, enviou dois efectivos à Clínica Multerfil, supostamente a pedido de Leandro, para averiguarem o estado clínico da vítima Teodoro da Cunha.


No dia 6 deste mês, aquando do seu internamento, na Clínica Multiperfil, em Luanda, o malogrado Teodoro da Cunha foi visitado por dois agentes do Serviço de Investigação Criminal afectos ao Comando Municipal do Talatona.




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“Enquanto o meu irmão esteve internado, domingo, às 9 horas, apareceram dois agentes do SIC-Talatona a mando do chefe Teodoro, que é o responsável do SIC no Talatona, para saber como o meu irmão se encontrava”, recorda Rafael da Cunha, irmão do malogrado.

Segundo as testemunhas presentes no local, os agentes não fizeram identificação pessoal, mas, com os seus coletes do Serviço de Investigação Criminal, alegaram que foram mandados pelo director do Serviço de Investigação Criminal do município do Talatona, superintendente Teodoro Pereira Tavares, a fim de averiguar o estado clínico do jovem Teodoro.

Durou apenas minutos a presença dos agentes do SIC na clínica, ou seja, após a vítima dar entrada à unidade hospitalar, os efectivos não colheram qualquer depoimento dos participantes da festa e nem sequer da família da vítima.

“Eles não tinham qualquer interesse em saber nada sobre o processo algum, até porque naquela altura ninguém tinha aberto um processo-crime sobre o sucedido”, disse.


“A verdade é que o Leandro ligou para o primo, que é director do SIC do Talatona, que de imediato mandou para a clínica o pessoal dele para averiguar a situação”, acrescentou a nossa fonte.


Na altura da ocorrência, a família da vítima não tinha prestado qualquer declaração à Polícia Nacional. “Estávamos muito preocupados com o estado de saúde do meu irmão, que não tive cabeça de ir a uma esquadra e abrir a participação, mas espantou-nos pela manhã a visita que agentes do SIC fizeram ao Teodoro e, como se não bastasse, tratou-se agentes afectos ao Comando Municipal do Talatona, que nada têm a ver com o caso que tinha ocorrido no território de Luanda”, indagou-se Rafael da Cunha. “Não vimos necessidade de apresentar queixa no mesmo dia do sucedido, porque o Leandro se predispôs a arcar com os gastos do hospital e não vimos problema nisso”, sublinhou.



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