1. O tema exige olhar para o retrovisor e perceber que desde à génese do país, ou seja, após o alcance da independência que o partido no Poder sempre se apoderou das instituições públicas, até aos dias de hoje;
2. Apesar de, o MPLA ter extinguido às "Células do MPLA" nos locais de trabalho, transformando-as em CAP's (Comité de Acção do Partido), ainda são visíveis os tentáculos do MPLA nas instituições públicas, e que de forma recorrente registam-se convocatórias coercivas, sob pena dos funcionários públicos serem marcadas faltas aos ausentes nos referidos actos políticos;
3. A marcha de exaltação do PR João Lourenço realizada na cidade do Huambo é bem prova disso.
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4. Lamentavelmente, "mudam os tempos, e os respectivos governantes, mas mantêm os vícios", porque o partido no Poder não consegue caminhar sem estar atrelado às instituições públicas, através de organizações trasvestidas de "sociedade civil", como são os casos do MOVANGOLA, AJAPRAZ, entre outras organizações criadas de fachada para apoiar o MPLA;
5. A mobilização dos cidadãos para participação de actos de massas, que visam "endeusar" o PR J'LO, ainda continua a ser uma lição não estudada por quem manda na província do Huambo, em particular, e nas demais províncias de modo geral;
6. Quando convocatórias para actos políticos, apresentam um carácter obrigatório para os funcionários públicos e estudantes, é um indicador que os promotores do evento têm consciência que não têm capacidade de mobilização, ou seja, é sinónimo que o cidadão dá um cartão vermelho aos governantes e ao partido no Poder;
7. O mais caricato no caso da marcha do MOVANGOLA no Huambo, foi a anedótica convocatória assinada pelo Titular do Gabinete Provincial de Desenvolvimento Económico Integrado, em que baptizou o PR com um dos nomes do seu antecessor;
8. É necessário, efectivamente, despartidarizar as instituições do Estado;
9. É um contrassenso, o PR defender o combate à bajulação, e de seguida surgir um desfile de organições da sociedade civil à exaltar a imagem do Presidente da República, como se fosse um Deus na terra;
10. Os promotores dessas actividades de aprender, de uma vez por todas, que o PR não faz nenhum favor ao dirigir os destinos do país, e certamente, o Chefe de Estado tinha consciência dos desafios que tinha pela frente...
11. Temos informação que alguns funcionários, foram intimidados por terem recusado fazer parte da marcha, e muitos deles temem que poderão sofrer represálias... Uma palavra de apreço à todos que se encontram nessa situação.
Lil Pasta News, nós não informamos, nós somos a informação
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