José Tavares Ferreira, tem reunido com responsáveis de comissão instaladora de futuros partidos políticos, na qual os seus interlocutores recebem do mesmo garantias de que está em curso a abertura do regime permitindo a legalização de novos partidos políticos, ainda antes das próximas eleições de Agosto.
Nas referidas abordagens, o general Tavares invoca ter contacto direto com o Presidente João Manuel Gonçalves Lourenço, a alta entidade que deverá baixar instruções para que o Tribunal Constitucional passe a legalizar novas forças politicas em Angola.
O general é muito próximo ao Presidente João Lourenço ao qual lhe são confiadas missões informais de acompanhamento aos partidos políticos da oposição, e aos movimentos de contestação ao regime, recorrendo a ações de aliciamentos.
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Desde que João Lourenço tomou posse como Chefe de Estado angolano, o Tribunal Constitucional não registrou ainda nenhum partido político no país, um acto justificado como “medida” destinada a conter a carga de pressão política, no país.
Até certa altura, o general Tavares era entre os “informais conselheiros presidenciais” que defendiam ao não surgimento de novos partidos políticos. Em meados do ano passado, foi reconsiderando a sua posição chegando a propor condições para legalização do “PRA-JA Servir Angola”, desde que estes abandonassem a plataforma FRENTE PATRIÓTICA UNIDA, a coligação liderada por Adalberto Costa Júnior (ACJr), Filomeno Vieira Lopes (FVL) e Abel Epalanga Chivukuvuku (AEC).
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