O director-adjunto da escola “Povo em Luta”, situada no distrito urbano da Samba, município de Luanda, foi detido na manhã de ontem, segunda-feira, 24, por supostamente engravidar e provocar o aborto de uma aluna de 14 anos de idade.
De acordo com a menina, Identificada por Isabel Diavova Jorge Malungo, e residente no bairro Morro da Luz, o director-adjunto, conhecido apenas por Eduardo, abusou dela várias vezes, e ameaçava com reprovação caso negasse o envolvimento com o director, e matava a adolescente se contasse alguma coisa aos seus familiares.
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No entanto, na última sexta-feira, 21, a mãe da menina, Melúcia Jorge, notou que a filha estava a sangrar e começou a fazer uma bateria de perguntas, que acabou por desvendar o motivo do mal-estar.
Segundo a menina, quando notou que parou de menstruar, ficou bastante preocupada e ligou imediatamente ao suspeito, Informando-lhe sobre o assunto. Este, por sua vez, pediu a rapariga que fosse ao seu encontro no Hospital da Samba, onde presumivelmente tinha lá uma amiga enfermeira.
Depois de uma breve avaliação, a enfermeira sugeriu que fossem a um Centro Médico chamado "Asa Branca", onde a menina foi submetida a exame de ecografia, onde se concluiu que estava grávida de um mês e três semanas.
Na sexta-feira, 21, por volta das 7 horas, a vítima foi surpreendida com uma ligação do suspeito que a convidava para que esta o encontrasse no bairro do Rocha Pinto, junto a uma oficina.
No local, a vítima encontrou o suspeito no interior da sua viatura de marca Hyundai, modelo Tucson, onde seguiram até ao distrito urbano do Benfica, num lugar ermo da Zona Verde, tendo o suspeito convencido a menor a tomar um comprimido, e de seguida aplicou uma injecção na nádega do lado direito.
Posto em casa, por volta das 11 horas, a menor começou a passar mal e dirigia-se a casa de banho com muita frequência, tendo chamado a atenção da sua mãe que viu a filha a ter sangramento vaginal e, descobriu que se tratava de um aborto.
Eduardo é suspeito de concorrer em vários Crimes, e dada a gravidade dos factos, foi aberta a competente Participação e remetida ao Ministério público para procedimentos ulteriores.
Na Mira do Crime
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