A borrada de Luís Fernando (LF), ao abrir o ano de 2022, equipara-se à gafe do "mediático" Gambeta, que na tentativa de proporcionar um espetáculo de pirotecnia na passagem de ano, acabou por provocar um incêndio no seu bairro, no país irmão do índico, Moçambique.
Natural da aldeia de Tomessa, província do Uíge, Luis Fernando, faz parte da galeria da velha guarda de jornalistas angolanos. Olhando para sua folha de serviço, vislumbra-se um profissional de mãos-cheias. É jornalista desde os 17 anos de idade, dirigiu o Jornal de Angola durante 12 anos, com passagem por cinco anos pela direção do Jornal O PAÍS, e várias colaborações na mídia estrangeira.
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Contas feitas, o secretário do PR para os Assuntos de Comunicação Institucional e Imprensa tem 60 anos, dos quais mais de quatro décadas dedicados ao jornalismo.
Ainda assim, o meu Xará LF acaba de cometer um erro de palmatória ao solicitar antecipadamente as perguntas a serem colocadas ao PR, aos órgãos de impresa selecionados para entrevista colectiva, marcada para próxima, quinta-feira (06). "Cada jornalista presente terá a possibilidade de colocar duas (2) questões ao Chefe de Estado. De modo a organizar devidamente o evento e por forma a evitar que se repitam perguntas, solicitamos que nos envie quanto antes as duas perguntas a fazer ao PR".
Em sociedades democráticas, o Presidente da República fala à imprensa com regularidade e sem filtros, muito menos atrelados à perguntas previamente concertadas.
A má governação do Executivo tem sido desastrosa e, por essa razão, existe uma pilha de questões que João Lourenço tem a obrigação de dar satisfação aos angolanos, ou melhor, os angolanos querem saber as razões dos fracassos das políticas públicas gizadas no Palácio Presidencial, na Cidade Alta, em Luanda.
Porém, a "ingenuidade" do meu Xará levou-lhe a acreditar que a referida informação jamais seria "tornada pública em circunstância alguma". Contudo, para frustação de LF a informação viralizou nas redes sociais, tal como o fogo de artifício do Gambeta.
O gesto do jornalista angolano, ao serviço do Palácio Presidencial da Cidade Alta, diminuiu a capacidade do Chefe de Estado.
A palhaçada ou vã representação de entrevista engendrada por LF está a ser interpretada como um atestado de incompetência, o PR tem bagagem suficiente não precisa ser entrevistado com protocolos ou fazendo recurso à cábula
Graças a mais uma borrada de LF que os angolanos ficaram a saber das "entrevistas de faz de conta", uma prática comum em regimes ditatoriais.
Na verdade, a tamanha trapalhada do secretário do PR para os Assuntos de Comunicação Institucional e Imprensa começa com a restrição do número de órgãos de informação, e limitando apenas 10 perguntas durante a entrevista colectiva.
A preguiça exacerbada, que caracteriza os auxiliares do PR, contagiou LF ao ponto de deixar de fazer um estudo minucioso sobre a "linha editorial", bem como os principais assuntos que dominam as pautas dos respectivos órgãos selecionados, e por via disso, deduzir as questões que poderão ser feitas ao Chefe de Estado.
Analisando, o perfil dos cinco órgãos de comunicação social seleccionados à dedo, sem esclarecimento sobre os critérios de escolha, nomeadamente, Jornal Expansão, TV Zimbo, Jornal de Angola, Jornal O País e Agência Lusa, percebe-se a partida uma bipolarização.
O Jornal de Angola, "O País" e a TV Zimbo, certamente que irão funcionar como uma extensão da TPA, ANGOP e RNA, num verdadeiro papel de "Polícia Bom", ao passo que o Jornal Expansão, Agência Lusa terão a missão de cumprir à risca o ABC do jornalismo, num papel de "Polícia Mau", aos olhos do entrevistado.
Se fosse um bom aluno à moda antiga, que considera o trabalho de casa como algo sagrado, LF não se sujeitaria a humilhação, porque teria percebido que a pauta jornalística do "Polícia Mau" é dominada por temáticas, tais como: Contratação Simplificada; Neo monopólio da OMATAPALO e Carrinho; "Possível Aministia" à Marimbondos, em particular à Isabel dos Santos; Fome relativa; Perseguição política à Adalberto Costa Júnior; Interferência do PR no sistema Judicial; e a Transparência do leilão da venda em bolsa do BCI.
Caso para dizer que, existem Padres que ainda têm de ser ensinados a rezar a missa.
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