Sou partidário da ideia de que, depois de toda a mediatização que a polémica ganhou, o político Adalberto Costa Júnior devia sim satisfazer a exigência do antigo «sinfo» Carlos Alberto, exibindo o tal diploma de engenheiro que este diz que ele não possuirá, por alegadamente não ter concluído o curso, sei lá em que universidade europeia. Seria até uma forma de o fazer calar a boca para sempre. Voltei a esgrimir a minha posição, há dias, numa publicação em que o também jornalista tornava ao assunto, o que acontece sazonalmente, quando lhe dá um calundu, parecendo ser já a carácter de obsessão.
Incompreensivelmente, qual um xoné, Carlos Alberto atirou-se contra mim, acusando-me praticamente de ser um atrasado mental, por não ter já percebido que ACJ não conseguiria exibir o documento, porque ninguém pode dar o que não tem, daí que o caso estivesse arrumado. Tive de lhe mandar um «caralho» intercontinental para o gajo se concentrar, xingando-o mais ou menos assim: «Araporra, se o assunto já está arrumado há séculos, por que é que, seu engraçado, você o traz à liça volta e meia». Santo remédio. O homem concentrou-se mesmo, pedindo para que eu arranjasse um bom vinho para quando ele me viesse ao chalé explicar melhor o folhetim. Achei este esforço completamente dispensável, mas não disse sim, nem não.
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Como já era esperado, o antigo «sinfo» voltou a encaixar toda a sorte de xingamentos que leva, sempre que regressa ao assunto, junto com o MPLA, porque não sei quantos, por que é que não pedes primeiro o diploma ao João Lourenço, que não é nada mestre de história militar, ou ao José Eduardo dos Santos, que se calhar não é engenheiro nenhum, nhé-nhé-nhé, viucoco, viucoco, enfim, um montão de imbecilidades de inspiração política, esgrimidas para se tentar desviar o foco do folhetim criado, sem quaisquer outras colações: o diploma de engenheiro do novamente novo presidente da UNITA.
Ontem, voltei a ser chamado para a página do Carlos Alberto, por conta das ofensas que me foram dirigidas por um tal de José Kamanda, que, depois de perguntar se estávamos armado em parvos, surdos e cegos porquê, disse que os diplomas não servem para nada. Lhe «arrespondi» mais ou menos assim: «Mano José, se os diplomas não fossem importantes ou fundamentais para a comprovação da qualificação de alguém, então as escolas, universidades e outras instituições não perderiam tempo, papel e esforço para emiti-los. Portanto, os diplomas e certificados são sim para se exibir quando solicitados. Não se faça de estúpido. Imagine-se a inscrever-se para um emprego. Ora, sendo a Presidência da República o emprego mais importante do país, por maioria de razão, Adalberto Costa Júnior em algum momento terá de comprovar documentalmente os títulos que diz ostentar, mais ainda depois de se levantarem dúvidas sobre as suas qualificações. É este o mérito da questão. O resto é cocó!».
Nota: uma vez, quando cheguei, estava a sala à minha espera para o início da cerimónia do lançamento dum livro do Armindo Laureano, o Salambende Mucari, na Chá de Caxinde, a moderadora me apresentou como sendo «finalmente, o Dr. Salas Neto!». Podia muito bem fazer minha banga, mas, não, tratei logo de pedir a reposição da legalidade. Eu não sou doutor, já todo o mundo, incluindo as tias e vizinhas lá do bairro, sabe porquê. Se um dia voltar aos estudos, terá de ser a partir do 3º ano de Direito.
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