José Eduardo dos Santos foi usado como os colonialistas usavam os prisioneiros de guerra. Eram capturados em combate ou atraídos a armadilhas montadas pela PIDE (polícia tipo general Miala) e depois divulgadas as fotos na imprensa. A rádio Voz de Angola abria-lhes os microfones para eles fazerem propaganda do regime colonialista e apelarem aos guerrilheiros para abandonarem as armas.
O mundo dito democrático assistia a estes crimes de guerra e fingia que não percebia. Menos de 50 anos depois da Independência Nacional, o Presidente João Lourenço foi posar ao lado do seu antecessor. Sem respeito pelo direito à imagem, sem respeito pelo direito à honra, sem respeito pela esfera pessoal. Uma violência de Estado!
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A operação policial foi montada para todos os angolanos verem que José Eduardo dos Santos é prisioneiro mas colabora com os seus carrascos. Vejam! Estão a atentar contra a minha honra, estão a violar os mais elementares direitos humanos, estão a perseguir os meus familiares e colaboradores directos, mas eu estou ao lado dos criminosos.
O chefe do bando manda a mesma mensagem. Estão a ver? Este é o meu prisioneiro, está aqui, humilhado e violentado. É o meu troféu de guerra. Meto na cadeia os seus colaboradores directos, os seus familiares e ele vai aparecer na TPA agradecendo o meu humanismo.
O Presidente João Lourenço precisa de saber que Mobutu não era tão primário, tão cruel, tão sanguinário. Se quer imitar o ditador do Zaire que o faça em níveis mínimos. Abaixo de Mobutu só podemos tolerar o general Miala. E mesmo assim temos de engolir muitos sapos vivos. Hoje, dia 24 de Dezembro é um dia muito triste para o Povo Angolano. O Presidente da República serviu-se do seu antecessor para mostrar a sua bestialidade, os mais baixos sentimentos de vingança, a mais repugnante falta de respeito. Atenção! Estou a usar palavras muito suaves perante tão grave manifestação de bestialidade.
A médica Irene Neto, dirigente do MPLA, foi infectada com o coronavírus. Quis ficar em casa, de quarentena, mas foi vivamente aconselhada a ir para o hospital. Percebeu-se mais tarde que era uma espécie de prisão, com o devido respeito pelos profissionais de saúde da unidade hospitalar, que nada têm a ver com o banditismo dos gangues mialistas e pitagrosistas.
Enquanto estava hospitalizada, os gangues do general Miala e de Hélder Pita Grós invadiram a sua casa de família (é a segunda vez!), rebentaram portas, foram aos alçapões das condutas do ar, vistoriaram avidamente o reservatório de água, foram à caixa do elevador, revolveram os colchões. Como da primeira invasão do domicílio, nada encontraram. Mas roubaram electrodomésticos e muitos bens pessoais.
Cometem tão graves crimes impunemente, porque o chefe tapou os olhos à opinião pública, dando ordens para manter Irene Neto no bureau político do MPLA. Estão a ver? Comigo não escapa nada. A filha de Agostinho Neto também leva com os meus bandidos! Querem mais? A viúva de Agostinho Neto foi para a Comissão de Honra do MPLA. Se mesmo assim protestar fica outra vez com as contas congeladas e cortamos- lhe a pensão do Estado.
E à boleia do combate à corrupção são cometidos graves atropelos à Lei. São espezinhados direitos constitucionalmente protegidos. Fazem muito barulho à volta dos marimbondos enquanto os caranguejos, caranbondos, marimbanjos e salalé do dinheiro esbulham vorazmente os cofres públicos e fazem seu o que é de todos, num processo de “privatizações” que é apenas a oficialização do roubo e do saque.
Os bandoleiros que invadiram mais uma vez a casa de família da médica Irene Neto andavam à procura das “malas do dinheiro”. Mera manobra de diversão. Porque as malonas, maletas e malinhas estão bem perto do Palácio da Cidade Alta e nas casas de alguns marimbondos com asinhas de anjos ou dos caranguejos de águas profundas, mas que todos conhecem porque nos cruzamos com eles à superfície, metidos nos seus fatos de fino corte e com ares de senhores dos céus e da Terra.
Por falar nisso, como não acredito nos deuses (fui um adorador de Vénus mas desisti por incompatibilidade de feitios) que patrocinam as religiões seguidas pela Humanidade nestes dias conturbados, nesta noite tenebrosa e ameaçadora, desejo muita paz às Mulheres e aos Homens de boa vontade. Quem tiver má vontade ou vontade nenhuma, também desejo. Comigo não há os bons e os maus. Somos todos iguais na bondade e na maldade. As contas prestam-se aqui e agora.
Ao Presidente João Lourenço desejo sinceramente que na hora da verdade, não tenha muitas contas para pagar. Para já, tem dívidas até ao tecto. E a maior de todas é a falta de respeito que tem demonstrado pela família de Agostinho Neto e pelo seu antecessor, seus familiares directos e antigos colaboradores próximos. Esse comportamento indigno de quem é líder, tem um preço. E não basta pagar o “imposto revolucionário” como estão a fazer os marimbondos. Vai ser preciso muitíssimo mais. Haja vida para um dia vermos essa gentalha passando a boiar na correnteza do traiçoeiro rio da vida.
A algumas e alguns amigos do peito deixo os votos do costume: Feliz na tola e boas festas no corpinho todo. Particularmente nas zonas erógenas. Mas com cuidado, a idade não perdoa.
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