As regras mais básicas do jornalismo obrigam a que indiquemos com a maior precisão possível o local em que decorreu ou decorre o facto que se está a noticiar. No entanto, há dias voltei a registar numa estação da rádio pública um episódio em que o jornalista gaguejava para indicar o local do acontecimento, devido ao que parece ser claramente uma «ordem superior», que só lhe complica o desempenho, quando devia facilitá-lo.
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Caso prático: embora saibamos que, por «esperteza democrática» do Benedito Daniel, isso só vá acontecer em 2023, depois das eleições gerais de Agosto próximo, imaginemos que o PRS decida anunciar o seu congresso para Fevereiro, no Royal Plaza Hotel. Ora, nos termos dessa suposta «ordem superior», o jornalista terá de dizer que o encontro magno dos federalistas haverá de decorrer «numa unidade hoteleira em Talatona», para não permitir que a empresa possa retirar algum dividendo publicitário, caso seja referenciada expressamente na notícia, segundo a tese do chefe do departamento de marketing, suponho. Acho que esta pretensa defesa dos interesses comerciais da estação tem de ser sacrificada em nome do bom jornalismo, pelo que, para mim, não passa duma determinação estúpida, venhamos e convenhamos. Gostava até de conhecer quem foi o iluminado que pariu tão brilhante ideia. Francamente.
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