Antes de me alongar quero deixar aqui os meus mais profundos sentimentos de pesar à sua família enlutada, conhecidos, amigos, fãs.
E aos demais kuduristas como ele foi, que muitas vezes também me deixam com o coração acelerado quando tento imitar os vossos vibrantes toques de fazer qualquer um mexer as pernas e o coração.
Quantas vezes o seu jeito de dançar eletrizado me deixou meio em curto-circuito.
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E me despertou muitas gargalhadas nas vezes que lhe imitava e quase acertei e houve momentos em que cheguei mesmo a acreditar que dançava melhor do que ele o kuduro?
Ele não era nenhum Beethoven nem Jean Sébastien Bach, mas ele era ele mesmo.
Que cantava e dançava vibrante para e com um público animado e fiel às suas músicas, que eu mesmo também tenho na minha seleção musical não muito longe da primeira fila.
O impressionante no Nené Baila é que ele, além de cantar e dançar com os seus fãs no seu bairro ou fora dele.
Sabia proporcionar interatividade com o público presente, um pouco do jeito do Puto Dino, Rey Panda, o Kiambote, DJ Naile, Os Babilónia, os Kalunga, Rey Loy e outros da sua linhagem.
Foi muito jovem e assim perdi a oportunidade de um dia lhe ver a atuar e subir ao palco para lhe abraçar.
E dançar junto com ele na ponta final de show e seria quem sabe, um espetáculo com risadas ,aplausos e magnífica interação entre eu como seu fã e ele como o cantor figura principal.
Descanse em paz irmão.
Obrigado por me teres deixado os teus toques e os teus sons acima de tudo pela batida e não tanto pela mensagem pelo menos de uma ou outra canção.
Mano Deus que te tenha ao seu lado já que por onde passaste só deixaste alegria.
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