No passado, o BP do MPLA era um órgão de prestigio enorme. Qualquer um dos seus membros era automaticamente um potencial candidato natural a liderança do partido e do país. Era um grupo restrito que pensava o país. Era um centro de decisão e de gestão de segredos do país. Havia “camaradas” que entre ser ministro e ser membro do BP, escolhiam a segunda opção. Quando vemos pessoas que ontem apareciam nos debates televisivos a dizer que eram apartidários e agora aparecem elevados a membros no BP do MPLA, isto revela que este órgão perdeu a sua essência. O tempo de militância e outros critérios de seleção já não contam. Criou-se um BP com quadros que estão dentro do MPLA mas não estão dentro das politicas do MPLA. O BP foi banalizado e descaracterizado.
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O BP do ANC é de 6 membros (o chamado TOP6), e o CC de 80 membros. O BP do Partido Comunista da China é de 25 membros e a comissão executiva de sete membros. A forma como o BP do MPLA foi alargado, não permite que 100 pessoas se reúnam em uma ou duas horas para discutir o país. É irracional. Vulnerável a fugas de informação. Com um BP irracional e com quadros despolitizados, são indicadores do declínio do MPLA.
Com esta descaracterização, vai permitir que o MPLA entre trauma e no futuro não aceita mais presidentes ou lideres indicados pelo antecessor. Os veteranos vai impor que lideranças escolhidas pelos próprios quadros em congressos de múltiplas candidaturas. O futuro do MPLA começa agora. Os verdadeiros militantes terão de escolher entre o declínio e a abertura democrática. JL terá também de escolher entre ficar na história como o coveiro ou reformado do MPLA. Mas lembrar que não se reforma um partido que estruturas irracionais.
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