Se não houver liberdade de expressão e alternância dentro do MPLA, o partido morre", entende Jorge Pessoa, histórico do MPLA e criador da Polícia Militar das Forças Armadas Populares de Libertação de Angola (FAPLA).
Em vésperas do oitavo Congresso ordinário do MPLA, que se realiza entre os dias 9 e 11 de dezembro, Jorge Pessoa, ex-comandante das Forças Armadas Angolanas, disse à DW que o partido devia renovar-se e abrir-se ao debate interno.
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É com preocupação que Jorge Pessoa avalia as lutas internas no seio do MPLA, partido que governa Angola, e a tentativa da formação em ofuscar outras propostas alternativas para a liderança, agora centrada no Presidente angolano, João Lourenço, que concorre à sua própria sucessão por indicação do Bureau Político. "Muita gente lutou contra isso", afirma este veterano da luta de libertação, que considera que a democracia está em causa.
"Na democracia não é assim. Mas isto institucionalizou-se. Portanto, hoje o MPLA tem o poder de, efetivamente, nomear o seu candidato. Não poderá haver mais nenhum candidato, como por exemplo António Venâncio, que é uma pessoa séria, um técnico, etc.. Deviam poder concorrer dezenas de pessoas. Isso é que era bonito. Portanto, eu vejo [isso] com muita preocupação porque [o que] deveria haver era debates", lamenta.
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