Há mais de oito anos que o sentimento de desespero e frustração domina o dia-a-dia dos moradores bairros adjacentes à Centralidade do Lossambo, província do Huambo.
Os primeiros moradores chegaram no local em 2012, oriundos do edifício demolido sito na rua do Comércio, vulgo Ex-Prédio do Palmeiras.
A referida zona é composta por cerca de 600 moradias (algumas de alto-padrão) em condições de habitabilidade, e um número considerável em estado de edificação, aonde podemos mencionar os projectos habitacionais: Pérolas verdes, Ok Investiment, Palmeiras I e II, Projecto da EFES (Grupo Risonho), Casas sociais da Juventude, Elavoco, bem como construções dirigidas.
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Entretanto, aproximadamente dez anos depois da ocupação do local, prevalece a situação gritante, onde falta de tudo um pouco. Ou seja, numa só palavra, os moradores não vislumbram sinais tendentes à melhoria da sua qualidade de vida.
A precariedade das vias de acesso às moradias, melhoria no fornecimento de Energia e Águas, Segurança Pública, saneamento básico, e assistência médica e medicamentosa fazem parte do cartão postal de dificuldades, que tira o sono aos habitantes.
As vias de acesso para a urbanização de Lossambo encontram-se em péssimo estado de conservação, sendo que as obras de construção da estrada estão paralisadas há cerca de três anos. Como consequência tem sido desafiador para os automobilistas e motociclistas chegarem ao desvio que liga a Centralidade e/ou a estrada principal que liga a cidade do Huambo á Centralidade do Lossambo e vice-versa, num percurso aproximadamente 3 Km, sobretudo na época chuvosa.
A falta de iluminação pública, associada a ineficiência de policiamento de proximidade torna os moradores vulneráveis diante dos meliantes, dando lugar a actos de furto e assalto a mão armada as residências e aos cidadãos.
Numa carta enviada à Governadora Provincial do Huambo, Lotti Nolika, a Comissão de Moradores sublinha, "Preocupa-nos o silêncio dos órgãos governamentais imbuídos na missão de interagirem com as comunidades, o que não nos dá alternativa se não solicitarmos de vossa excelência o devido apoio para em conjunto trabalharmos na minimização das inúmeras dificuldades que os moradores vivem...".
Outra preocupação prende-se com o preço das casas do projecto habitacional da Juventude. "Tendo em conta o Despacho Presidencial proferido por Sua Excelência Sr. Presidente da Republica de Angola. João Manuel Gonçalves Lourenço, relativo ao ajustamento do preço dos projectos habitacionais, achamos não ser justo que os moradores do Bairro da juventude continuem a pagar a maior taxa mensal entre os vários projetos habitacionais Akz 38.000,00 (Trinta e oito mil kwanzas) nas condições precárias de habitabilidade", lê-se no documento.
De referir que, o grito de socorro da população residente naquela zona suburbana da cidade do Huambo foi lançado em Junho deste ano, mas até ao momento Lotti Nolika (e pares) não ata nem desata a situação que aflige mais de dois mil cidadãos.
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