Mentira grosseira: Ministra Lutucuta mentiu em comunicado e atirou toda culpa ao Sindicato dos Médicos



A ministra da Saúde Silvia Lutucuta, continua usando a arrogância e a mentira, para confundir a sociedade angolana e o presidente da república JLo, em um comunicado que o Lil Pasta News teve acesso, Lutucuta atirou todo culpa ao Sindicato dos médicos angolanos, em vez  de assumir de uma vez por toda que falhou nas negociações. 


Segundo denúncia da direção do Sindicato dos Médicos, no dia 2, durante uma reunião com vista a um entendimento entre o Governo e o SNMEA, altos representantes da ministra na mesa das negociações "preferiram abandonar o diálogo para atender a um convite de um programa da Televisão Pública de Angola".



Abandonaram a reunião para irem a um programa de televisão. O secretário de Estado, Leonardo Inocêncio, também abandonou a reunião para ir representar a ministra numa actividade, contou o presidente do SNMEA.





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Segundo Adriano Manuel, das revindicações apresentadas nenhuma foi ultrapassada.




Ele preferem que entremos em greve do que ter de conversar para se ultrapassar os problemas, prossegue Adriano Manuel.




"Não há mesmo vontade do Governo em negociar e isso é incrível", assegura.




Ler abaixo o comunicado do Ministério da Saúde 





O Ministério da Saúde vem por este meio informar o público em geral, na sequência da greve dos médicos, convocada pelo Sindicato Nacional de Médicos desde o dia 06 de Dezembro, o seguinte:


1. Após a recepção do Caderno Reivindicativo e resposta do sector ao referido documento, o MINSA iniciou o processo de negociação no dia 02 de Dezembro. O referido processo culminou, após análise profunda pelo MINSA e Sindicado Nacional do Médicos, com um Acordo no dia 09 de Dezembro, consignado em Acta subscrita pelas duas partes (MINSA e Sindicato Nacional dos Médicos) que previa, entre outros, o levantamento da greve no mesmo dia 09 de Dezembro;


2. Adicionalmente, no dia 13 do mês em curso a equipa negocial do Sindicato Nacional dos Médicos, foi recebida ao mais alto nível do MAPTESS, na qualidade de mediador e neste encontro foi consensualizada a continuação das negociações e prestados esclarecimentos técnicos adicionais no sentido de aproximar as partes;


3. Entretanto, a Direcção do Sindicado Nacional dos Médicos recuou inesperadamente no Acordo subscrito, alegadamente por discordância dos filiados. Manteve a greve e remeteu ao MINSA um segundo pacote reivindicativo;


4. Apesar da legitimidade que tinha em exigir o cumprimento do Acordo subscrito, o MINSA concordou, em gesto de boa-fé, retomar as negociações para a busca de consensos adicionais;


5. Estranhamente a partir desta altura a Direcção do Sindicato Nacional dos Médicos na pessoa do seu Presidente vem-se furtando sistematicamente a fazer-se presente nos encontros agendados, sem justificação plausível, inviabilizando assim o prosseguimento das negociações. Incompreensivelmente, o mesmo Sindicato Nacional dos Médicos prossegue a greve e outras acções, alegadamente por falta de disponibilidade do MINSA para o diálogo o que não corresponde à realidade, deixando dúvidas se a greve persegue estrictamente os objectivos laborais constantes no Caderno Reivindicativo, ou outros inconfessos;


6. O MINSA manifesta a sua profunda preocupação por esta atitude de cariz obstrucionista ao diálogo necessário para o levantamento de uma greve que prejudica gravemente a saúde e o Bem Vida das populações, neste contexto de Calamidade Pública em que o País e o Mundo debatem-se com a Pandemia da COVID-19 e no caso de Angola de outras patologias Endémicas. O MINSA, no quadro das suas responsabilidades, reitera o seu compromisso de tomar todas as providências necessárias para a salvaguarda das populações;


7. O MINSA apela aos médicos em greve que continuem fiéis ao juramento de Hipócrates a que estão obrigados para a prestação da assistência medica para a salvaguarda da saúde e vida do ser humano, e continuem a desempenhar a sua nobre função com humanismo, dedicação e pondo os seus conhecimentos, enquanto decorrem as negociações.


MINISTÉRIO DA SAÚDE, em Luanda, aos 15 de Dezembro de 2021.



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