Membro do MPLA ameaça suicidar-se por não entrar no Comité Central



Um membro do MPLA terá ameaçado pôr termo à sua própria vida por o seu nome não configurar nas listas de candidatos a membros do Comité Central, segundo descreve o veterano jornalista Felisberto Graça Campos, que apresenta o que apresenta o também candidato a difundo, como seu vizinho.


Campos conta – numa publicação no facebook - que um amigo seu, neste caso o sociólogo Paulo Inglês segredou-lhe o caso de um jovem de 37 anos que chorou baba e ranho por ter ficado fora do Comité Central do MPLA, e em resposta “eu acrescentei à história contada pelo Paulo Inglês o drama de uma vizinho meu, que ameaça pôr termo à vida por causa do que considera de “ingratidão do MPLA” pelos “sacrifícios” que diz ter consentido para o crescimento do partido”.



Relatos que correm nos bastidores do congresso, dão igualmente conta o caso de um outro membro da área da propaganda digital do Comité do MPLA em Luanda, Wankana Mondlane Bento de Oliveira (na foto) apresentado como injustiçado, por ter sido riscado das listas, em detrimento de outro militante que alegadamente trabalhou “pouco”.




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Não há informação indicando que Wankana Oliveira tenha também chantageado o partido com ameaças de por fim a sua vida. Por outro lado, circula um áudio nas redes sociais em que apresenta-se bem de bom humor prometendo trabalhar pelo partido e distanciar-se na produção de textos contra os colegas nas redes sociais.

 


“Quem não entrou no Comité Central não faz confusão, fica quieto aguardando pela sua vez, quem entrou vai trabalhar, é assim que o MPLA é um partido disciplinado com os seus militantes. Quem quiser falar, problema é dele. Quem não entrou não vale a pena criar textos contra fulano, ninguém quer saber disso. Já aprovamos e vamos trabalhar”, apelou Wankana Oliveira, no áudio gravado.



“Há que encontrar uma solução duradoura, para que ninguém mais se sinta injustiçado”, recomendou o jornalista propondo uma alteração estatutária, que “coloca automaticamente no Comité Central todo o cidadão que aderir ao MPLA, o problema fica resolvido. Todos ficam felizes e ninguém mais maldiz ninguém por ficar de fora”, apelou Graça Campos.


 


Segundo Graça Campos “Se não forem egoístas, os quase 700 membros que já estão lá podem alterar os Estatutos para a permitir a entrada automática de todos os militantes. Nos anos 80/90, o MPLA já esteve muito longe de transformar o seu CC num centro de emprego”.


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