Extinção do Gabinete de Ação Psicológica na agenda de JLO



Estão a ser atribuídas ao Presidente João Manuel Gonçalves Lourenço planos tendentes a fundir o Gabinete de Acção Psicológica e Informação da Casa de Segurança (GAP), a uma outra estrutura integrada nos órgãos especiais de apoio e assistência ao PR, neste caso o Gabinete de Estudos Estratégicos (GEE), cujo director Daniel Mingas Casimiro foi afastado na sequencia da operação caranguejo.


O GAP e o GEE são estatutariamente estruturas autónomas entre si, operando na esfera da Casa de Segurança do PR. O levantamento de debate sobre a provável extinção do GEE, é por partilhar funções equivalentes ao GAP, imperando  o argumento para a sua dissolução.




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A criação do GEE, ainda ao tempo de José Eduardo dos Santos foi norteada no seguimento de uma proposta por altos funcionários da PR, que viram uma oportunidade de criar uma estrutura “fantasma” para aproveitamento orçamentais. O seu primeiro diretor foi Aldemiro Justino de Aguiar Vaz da Conceição e faziam parte da estrutura formal, um pequeno grupo de antigos combatentes para justificar salários.


De acordo com fontes do Club-K, três anos depois de chegar ao poder, o Presidente João Lourenço, terá notado que o GEE, não funcionava e as suas competências estatutárias não saiam do papel. Assim sendo exonerou Vaz da Conceição, nomeando no cargo Ernesto Manuel Norberto Garcia, acabado de ser reabilitado.


O Gabinete de Acção Psicológica e Informação da Casa de Segurança, para além de não produzir trabalhos a luz das suas competências estatuárias, passou a ser visto, pela sociedade, num sentido negativo como um órgão de auxilio nas missões de subversão e acompanhamento das atividades da oposição politica. A visão com que se tem do GEE, é em função do seu director Norberto Garcia, estar acumular atividades informais partidárias em estreita colaboração com o general José Ferreira Tavares, nas missões de desgaste a imagem da UNITA e de seu líder Adalberto Costa Júnior.


Na estratégia de enfraquecimento a UNITA, Norberto Garcia, opera como “mastermind” e José Ferreira Tavares, com a parte das finanças destinada aos aliciamentos políticos. Há poucos meses, um membro da UNITA, esteve perto de deixar o partido depois de uma abordagem com Norberto Garcia, mas o mesmo desistiria depois de planos não discutidos terem sido antecipadamente divulgados em primeira mão, num programa de analise da TV Zimbo, pelo jurista David Mendes.



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